A Polícia Federalista (PF) deflagrou, nesta terça-feira (19), a Operação Contragolpe, que procura desarticular uma organização criminosa que planejou um golpe de Estado a término de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Entre as ações do grupo, a polícia identificou um projecto, denominado “Punhal Verdejante e Amarelo”, do qual objetivo seria a realização dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos, Lula e Geraldo Alckmin (PSB), respectivamente, em 15 de dezembro de 2022.
Além de ambos, a prisão e a realização de um ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) vinham sendo planejados, caso o golpe fosse exitoso. A PF não divulgou o nome do magistrado em questão.
No totalidade, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de procura e mortificação e 15 outras medidas cautelares, uma vez que a proibição de manter contato com os demais investigados e de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas. Os mandados foram cumpridos no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Região Federalista.
Entre os alvos da operação, estão pelo menos quatro militares: o general da suplente Mario Fernandes e os tenentes-coronéis Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo. Wladimir Matos Soares, policial federalista, também é um dos alvos.
O general da suplente Mario Fernandes foi um dos homens de crédito de Jair Bolsonaro (PL) no Palácio do Planalto e foi alçado ao incumbência de secretário-executivo da Secretaria-Universal menos de dois meses depois de ter pretérito à suplente do Tropa. Seu último posto na Força foi uma vez que comandante de Operações Especiais. Em outubro de 2022, o ex-presidente escolheu o general para praticar o incumbência de Poder de Monitoramento da Lei de Aproximação à Informação, função ligada à Secretaria-Universal da Presidência da República.
De conformidade com a PF, o projecto dos investigados “detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de ulterior instituição de um ‘Gabinete Institucional de Gestão de Crise’, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações”.
Os fatos investigados configuram os crimes de supressão violenta do Estado Democrático de Recta, Golpe de Estado e organização criminosa.
Edição: Nathallia Fonseca