Maria Cristina de Araújo Rocha, a mulher que levou uma diadema de flores até a residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em São Paulo, é pensionista por ser filha de militar e recebe R$ 14,5 milénio por mês desde 2009.
Na porta da mansão de Lula, Maria Cristina chamou um agente da Polícia Federalista (PF), que faz a segurança do presidente, de “macaco”. Por isso, foi detida, mas já foi liberada. Ela é filha do general Virgílio da Silva Rocha, que foi instrutor de liceu militar.
Maria Cristina se gaba nas redes sociais de ser amiga do general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, que teria sido aluno de seu pai. O militar é coligado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Entre os bolsonaristas, Maria Cristina é conhecida e figura carimbada nas manifestações da extrema direita na capital paulista. Em 2020, durante a pandemia de covid-19, participou de um ato em frente a embaixada da China na cidade.
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Durante a sintoma, teria proferido diversas ofensas contra a equipe da embaixada, todos chineses. “China, desgraça do mundo. Vírus made in China”, “China fora do Brasil. Seu vírus completo com os empregos”, “Vírus chinês acabando com o mundo. Fora China!” e “Não tá na hora de voltar para quele país imundo? Chinês maldito”, teriam sido alguns dos impropérios ditos pela ativista bolsonarista, que lhe renderam um processo por racismo, segundo o site Brasil 247. O vídeo que mostrava a participação da mulher na sintoma está no modo privado do YouTube.
Ainda em 2020, Maria Cristina, que integrava um movimento de extrema direita chamado “Ativistas independentes”, foi a uma sintoma antifascista, na avenida Paulista, em São Paulo, com um taco de baseball e teve que ser retirada do espaço para que não fosse agredida pelos manifestantes.
A resguardo de Maria Cristina não foi localizada. O espaço segue lhano à sintoma.
Edição: Thalita Pires