O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, apoiou a proposta do Brasil de formar uma Federação Global contra a Míngua e a Pobreza. A teoria foi compartilhada pelo superintendente do Executivo brasílico, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro. O venezuelano disse que a fala de Lula nesta segunda-feira (18) foi “uma peça para a história”.
“Ele fez um balanço insólito do mundo nos últimos 16 anos, desde 2008. Me chamou a atenção porquê há mais penúria, mais pobreza e mais desigualdade. Quanto se gasta em guerra. Essa grande associação tem que ser agora. Pedi ao chanceler Yván Gil que ligasse ao ministro das Relações Exteriores brasílico, Mauro Vieira, para expor que a Venezuela está de conformidade com a proposta de Lula”, afirmou Maduro.
Segundo o mandatário venezuelano, o país está pronto para ajudar essa grande associação a partir da experiência com os Comitês Locais de Fornecimento e Produção (CLAP). O programa foi criado pelo ex-presidente Hugo Chávez para partilhar cestas básicas em todo o território pátrio e organizar a população venezuelana para combater a especulação do preço dos mantimentos.
A proposta de Lula é que a associação alcance 500 milhões de pessoas com iniciativas de transferência de renda em países de baixa e média-baixa renda até 2030. O objetivo é expandir as refeições escolares de qualidade para mais 150 milhões de crianças em países com pobreza infantil e penúria endêmicas e recepcionar bilhões em crédito e doações por meio de bancos multilaterais de desenvolvimento para implementar esses e outros programas.
A associação terá governança própria vinculada ao G20, mas que não será restrita às nações que integram o grupo. A gestão ficará a missão de um Juízo de Campeões e pelo Mecanismo de Escora. O sistema de governança deverá iniciar a operar até meados de 2025. Até lá, o Brasil dará o suporte temporário para funções essenciais.
De conformidade com Lula, a meta é satisfazer as prioridades centrais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ele afirmou ainda que a penúria é resultado de decisões políticas que excluem a maior secção da população do planeta.
“Nascente será nosso maior legado. Não se trata de só fazer justiça, mas é quesito para edificar sociedades mais prósperas e um mundo de silêncio. Com a associação, vamos declamar recomendações internacionais, políticas públicas eficazes e fontes de financiamento”, disse.
O presidente prateado Javier Milei foi o último à aderir à associação. Responsável por impor uma política ultraliberal na Argentina, Milei deu o braço à torcer em seguida o proclamação solene da medida e a Argentina foi incluída, totalizando 82 países.
Maduro parabenizou a iniciativa e concluiu afirmando que a medida são “bons ares, ares frescos” que chegam do Rio de Janeiro com “as palavras de geopolítica” ditas por Lula.
A enunciação de Maduro é mais uma na reestabilização das relações entre Brasil e Venezuela depois de um período de tensões. Os dois países passaram por uma crise diplomática depois que o governo brasílico vetou a ingresso dos venezuelanos no Brics.
Depois uma série de declarações, Lula disse que o governo brasílico não deveria interferir em assuntos internos de outros países. Em resposta, o presidente Nicolás Maduro elogiou a fala de Lula e disse que a enunciação foi uma reflexão “sábia” do petista e completou: “Ponto em prol de Lula”.
Petro pede passagem
O presidente colombiano, Gustavo Petro, disse nesta segunda (18) que a Colômbia, junto com os países da Comunidade de Estados Latinoamericanos e Caribenhos (Celac), tem força para entrar no G20, já que outros blocos porquê União Europeia e União Africana integram o grupo das 20 maiores economias do mundo.
“Se entrarmos juntos porquê Celac, assim porquê fizeram a União Europeia e a União Africana, teremos força para ser uma das 20 economias mais poderosas, e isso nos torna dignos de estar neste tipo de clube”, afirmou.
Petro participou da cúpula do G20 porquê convidado. Ele propôs também uma renda básica universal no esforço de tirar mais pessoas da risca da pobreza. O colombiano também citou o conflito envolvendo Rússia e Ucrânia e pediu que as duas partes encontrem um caminho de diálogo para resolver a situação.
O último dia da cúpula do G20 será nesta terça-feira (19). No fecho do evento, os líderes vão discutir ferramentas para a transição energética já que os países que integram o G20 são os maiores responsáveis pelas emissões de carbono. A teoria é que os representantes discutam alternativas para desenvolver economias sustentáveis.
Edição: Rodrigo Durão Coelho