O deputado federalista Carlos Jordy (PL-RJ) se manifestou nesta quinta-feira (19/12) sobre a operação da Polícia Federalista (PF) que fez buscas em endereços relacionados a assessores dele e do também deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Os alvos, que não tiveram os nomes divulgados, são suspeitos de usar cotas parlamentares para pagamentos irregulares por meio de uma empresa de locação de veículos.
“Não há zero de incorrecto no aluguel dos meus carros, zero. Segue todos os trâmites da Moradia, estão devidamente registrados, contratos estão de forma lítico”, argumentou no plenário da Câmara dos Deputados.
Jordy afirmou que exclusivamente deputados de oposição têm sido fim de operações da PF e comparou a corporação à Gestapo, a polícia secreta da Alemanha nazista. “Eu e outros deputados somos perseguidos de forma implacável”, disse.
Nas redes sociais, o deputado federalista Sóstenes Cavalcante afirmou que foi informado sobre a operação, envolvendo seus assessores, através da prelo. “Podem revirar tudo, não irão encontrar zero”, escreveu.
A operação
A operação investiga uso de recursos de cotas parlamentares para pagamentos irregulares. A apuração aponta para a existência de um esquema criminoso caracterizado pela interação entre os setores público e privado, no qual agentes públicos e empresários teriam estabelecido um congraçamento ilícito para o meandro de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares.
Segundo a PF, os investigados utilizaram uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços.