Chegando na sua quarta edição em 2024 e ampliando o número de empreendimentos participantes, a Feira de Economia Popular Solidária acontece até levante sábado (21) das 8h30 às 18h, na Rossio XV de Novembro, ao lado do Chalé da Rossio XV, meio histórico de Porto Jubiloso. Estarão reunidos 25 empreendimentos de Porto Jubiloso e região Metropolitana, principalmente coletivos formados por mulheres negras.
A Feira é organizada pelo Camp em parceria com a Instauração Luterana de Diaconia (FLD), Fórum das Mulheres Negras da Economia Solidária (Fespope), Instituto IDHES, D’Versas, Rede de Transacção Justo e Solidário, Alecrim Dourado e Secretaria Pátrio de Economia Popular Solidária (MTE/Senaes).
Economia solidária
Um dos princípios da Economia Popular Solidária (EPS) é o transacção justo e solidário, “uma prática de comercialização voltada para os valores de justiça social e solidariedade. Nesta prática os coletivos precificam seus produtos a partir do valor da material prima e do trabalho, visando obter a sustentabilidade dos grupos”, porquê consta na Silabário Ubuntu: A Economia Solidária dos Povos.
Sobre o Camp
O Camp promove espaços de comercialização autogestionários que visam a emancipação política e financeira dos grupos e pessoas que fazem a EPS, construindo, assim, uma sociedade do “muito viver”.
O “muito viver” é um noção e uma prática que vem se “transformando em um projeto de sociedade, já vivenciados por muitos grupos da economia solidária, que produzem, fazem a gestão e comercializam de forma justa, sustentável, distributiva, auto gerida e, desta forma, emancipatória, ou seja, as pessoas envolvidas “muito vivem” e buscam edificar um mundo sem as opressões, as explorações, as violências do atual sistema preponderante, o capitalismo que explora o/a trabalhador/a para ampliar o lucro de poucos”, porquê consta na Silabário Economia Popular Solidária: Resistência, Formação e Muito Viver.
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Manancial: BdF Rio Grande do Sul
Edição: Vivian Virissimo