O governo federalista, sob a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, determinou o aumento da verba publicitária destinada ao grupo Jovem Pan em 2024. O pregão de aumento da verba para as emissoras do grupo ocorre depois um período de contenção de anúncios federais em 2023, devido a críticas à postura da emissora, que foi acusada de veicular desinformação.
A medida surpreende, uma vez que, durante a campanha eleitoral de 2022, a Jovem Pan enfrentou acusações relacionadas à propagação de fake news e, em seguida, ficou sem grande secção dos contratos publicitários com o governo.
De concordância com informações, a Jovem Pan foi beneficiada com mais de R$ 2,4 milhões em campanhas publicitárias federais ao longo de 2024, o que representa um aumento significativo se comparado ao ano anterior. O governo havia anunciado, em 2023, uma redução sucoso na verba destinada ao grupo, com base em investigações sobre a disseminação de informações falsas, incluindo ataques ao sistema eleitoral brasílico e a incitação a atos contra o regime democrático.
A decisão de retomar os contratos de mídia ocorre em meio à mudança de estratégia de notícia do governo, que procura ampliar o alcance das suas ações e substanciar sua narrativa, principalmente em tempos de polarização política.
No entanto, apesar dessa retomada de verba, a Jovem Pan segue sendo meta de processos judiciais relacionados ao seu teor. A Advocacia-Universal da União (AGU) entrou com uma ação judicial contra a emissora, buscando que ela pague uma indenização de R$ 13,4 milhões devido às alegações de veiculação de teor desinformativo que teria contribuído para a instabilidade política, principalmente depois os eventos de 8 de janeiro de 2023.
A ação é um revérbero da crescente preocupação das autoridades com o impacto da desinformação na democracia.
Embora a mídia pública, porquê a TV Brasil e outros canais de notícia do governo, também receba publicidade, a decisão de encomiar a verba destinada à Jovem Pan pode ser vista porquê um movimento estratégico para lastrar a atuação do governo em relação aos grandes meios de notícia. No entanto, a ação também levanta questões sobre a imparcialidade e os critérios de distribuição dos recursos públicos, com a transparência e a prestação de contas de tais decisões ainda sendo um tema de debate.
Oriente movimento do governo é escoltado de perto por analistas e especialistas em políticas públicas, que destacam que o uso de verbas publicitárias para influenciar a cobertura jornalística ou substanciar uma narrativa governamental é uma prática geral em diversos países, mas que requer cuidados para prometer a liberdade de prensa e a pluralidade de informações. O impacto dessa decisão será sentido, principalmente, no próximo ciclo eleitoral, quando os meios de notícia terão papel fundamental na formação da opinião pública.
Em relação à Jovem Pan, a expansão da publicidade estatal também pode gerar reações por secção de outros veículos de notícia, que questionam a lógica por trás dessa alocação, principalmente em um momento de potente sátira à postura da emissora no cenário político.