Míriam, ao estudar ainda a economia, destacou a tragédia causada pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em abril. Segundo ela, não existe esse “término de mundo” percebido pelo mercado financeiro.
“Houve um tempo em que a gente chamava isso, Daniela [Lima], de ataque especulativo. Porque não tem nenhuma relação com os fatos. Porque concretamente não está acontecendo esse término de mundo que o mercado financeiro está vendo. (…) O pacote fiscal faz mudanças, de veste, no ritmo de incremento das despesas. O país vai ter, levante ano, metade do déficit público que o mercado financeiro imaginava no primícias do ano. (…) E, aliás, houve, no meio do caminho, uma coisa imprevisível que é o Rio Grande do Sul. Não tem esse término de mundo que o mercado está vendo. O que tem de preocupante: a inflação está subida. Mas para isso está sendo feito um pacote fiscal e está sendo feito um choque de juros. (…) Não houve uma deterioração fiscal grave, nos últimos dois anos, que levasse a esse resultado. E digo mais: o governo Bolsonaro pedalou, deixou de remunerar 93 bilhões de dívidas vencidas, dívidas judiciárias vencidas que tinha que remunerar, e quem pagou foi o atual governo. Portanto, isso fez um déficit maior no ano pretérito. E neste ano vai ser um déficit muito menor do que no ano pretérito e, aliás, muito menor do que o próprio mercado esperava. (…) Não faz sentido esse dólar, não faz sentido essa histerismo” falou a jornalista.
Confira no vídeo:
Miriam Leitão tenta justificar o injustificável e, para variar, coloca a culpa no Bolsonaro. pic.twitter.com/Xs2OMtkuSI
— Rose D Barros (@rosedbarros) December 17, 2024