Manifestantes presentes em ato contra a graduação 6 X 1 xingaram a deputada federalista Tabata Amaral (PSB-SP) na 6ª feira (15.nov.2024). Encorajados por uma pessoa que discursava no trio elétrico, gritaram: “Ei Tabata, vai tomar no cu”. A revelação foi realizada na avenida Paulista, em São Paulo.
Ao menos 22 cidades tiveram atos organizados pelo VAT (Movimento Vida Além do Trabalho) e pela deputada federalista Erika Hilton (Psol-SP), autora da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que quer limitar a jornada de trabalho a 36h semanais. Eis a íntegra (PDF – 175 kB) do texto.
A deputada federalista Tabata Amaral (PSB-SP) foi xingada por manifestantes que protestavam contra graduação 6×1, na última seta-feira (15), na avenida Paulista, em São Paulo.
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As pessoas gritavam “Ei Tabata, vai tomar no c*”, encorajados por uma pessoa que discursava no trio elétrico.
Posteriormente suportar possante pressão, a deputada anunciou, na última segunda-feira (11), que assinou a PEC contra a jornada de trabalhado 6×1, projeto de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP).
A expressiva pressão que a parlamentar sofreu via redes sociais se intensificou depois um observação do vereador eleito Rick Azevedo, do PSOL, que alertou que Tabata não tinha aderido à proposta.
– Só proibir a graduação de trabalho 6×1 não irá resolver o problema. Precisamos pensar em incentivos para as pequenas empresas contratarem, para o tiro não trespassar pela culatra e esse projeto aumentar a pejotização – disse Tabata ao intimar que se tenha o desvelo necessário para não exacerbar ainda mais o quadro trabalhista brasílio.
Além de São Paulo, manifestantes foram às ruas neste feriado de 15 de novembro para pedir o término da graduação de trabalho 6×1 em cidades porquê Brasília, Belém, Rio de Janeiro, Fortaleza, Vitória, Porto Prazenteiro, Recife, Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis e Manaus.