O horizonte secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, se reuniu com os advogados de Filipe Martins, ex-assessor internacional da Presidência no governo Bolsonaro, para discutir suspeitas de falsificação de registros de ingressão de Martins nos Estados Unidos.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, o serviço de imigração americano, o Customs and Border Protection, teria substituído esses registros no final de 2022. Os registros foram utilizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista, uma vez que base para manter Martins recluso por seis meses em 2023, durante investigações sobre sua suposta participação na geração de uma alegada minuta golpista.
O argumento da prisão preventiva foi de que Martins poderia tentar deixar o país novamente, mas ele apresentou provas de que não saiu do Brasil naquele período, sendo liberado em agosto.
Agora, os advogados têm uma vez que prioridade provar que os registros de ingressão nos EUA foram manipulados. O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em um vídeo recente, expressou a expectativa de que a chegada de Donald Trump à Mansão Branca possa facilitar a obtenção de provas para esse caso.