A ditadura de Nicolás Maduro, líder da Venezuela, aumentou significativamente a repressão política contra protestos em seguida as eleições presidenciais de julho deste ano, conforme aponta um relatório da missão de investigação da ONU divulgado nesta terça-feira (17), segundo informações da sucursal Reuters.
De consonância com o documento, as autoridades venezuelanas implementaram ações deliberadas para desmantelar a oposição, controlar a disseminação de informações independentes e sufocar protestos pacíficos. A presidente da missão da ONU, Marta Valinas, pontuou a intensificação da “maquinaria repressiva do estado” porquê resposta a críticas e manifestações de dissidência.
Depois as eleições, em que o governo declarou Nicolás Maduro porquê vencedor sem vulgarizar todas as contagens de votos, os apoiadores do candidato opositor, Edmundo González, acusaram o regime de fraude. González, que alega ter vencido com base em sua própria enumeração, pediu asilo político na Espanha em seguida a emissão de um mandado de prisão contra ele.
O relatório da ONU revelou que 2,4 milénio pessoas foram presas durante os protestos pós-eleitorais e, tragicamente, 25 manifestantes foram mortos, sendo 24 vítimas de tiros, principalmente no pescoço. O documento também indicou um aumento nas denúncias de desaparecimentos forçados e tortura desde 2019, com o regime afetando principalmente cidadãos de bairros pobres.
A missão de investigação foi criada em 2019 e seu procuração foi prorrogado até setembro deste ano, buscando investigar as contínuas violações de direitos humanos na Venezuela.
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