O presidente dos EUA, Joe Biden, autorizou a Ucrânia a realizar ataques de longa intervalo no território da Rússia com mísseis, atendendo a uma demanda de Kiev que se arrasta há meses. É o que afirmam os principais veículos de informação estadunidenses e europeus, citando natividade da Morada Branca. Oficialmente, a gestão de Joe Biden ainda não comentou o objecto.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou nesta segunda-feira (18) que a autorização por segmento dos EUA para a Ucrânia lutar o território da Rússia “em profundidade” irá gerar uma “novidade rodada de tensão”.
“Se tal decisão foi realmente formulada e levada ao conhecimento do regime de Kiev, portanto, é simples, esta é uma rodada de tensão e uma situação qualitativamente novas do ponto de vista do envolvimento dos EUA neste conflito”, disse ele.
Ao comentar as reportagens dos veículos ocidentais, Peskov destacou que os relatos na mídia não citaram fontes oficiais da Morada Branca, mas o porta-voz fez questão de lembrar da posição manifestada pelo presidente Vladimir Putin, em setembro, quando a discussão sobre os ataques de longo alcance entrou em tarifa. Na ocasião, Putin disse que o uso de armas ocidentais de longo alcance para lutar a Rússia representaria um envolvimento direto dos EUA e da Otan no conflito militar.
Posteriormente, em 25 de setembro, Putin anunciou a mudança da ensinamento nuclear russa, flexibilizando as condições para autorizar um ataque nuclear contra outro país.
De pacto as publicações do The New York Times e The Washington Post, inicialmente a autorização estadunidense se limitaria a ataques contra a região russa Kursk, onde as Forças Armadas da Ucrânia realizaram uma mediação e assumiram o controle de uma série de territórios. A decisão também estaria associada às informações obtidas pela perceptibilidade dos EUA de que tropas norte-coreanas estariam sendo enviada para lutar junto ao tropa russo na contraofensiva em Kursk. Futuramente, o alcance dos ataques poderia se expandir.
Zelensky: ‘mísseis falarão por si’
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ao comentar as publicações, não confirmou ter recebido permissão de Washington, mas declarou que “os mísseis falarão por si”.
De pacto com o líder ucraniano, o fortalecimento da capacidade de ataques da Ucrânia corresponde ao chamado “Projecto da Vitória”, proposta ucraniana de solução do conflito que Zelensky apresentou à gestão de Joe Biden.
“O projecto para fortalecer a Ucrânia é o projecto para a vitória que apresentei aos meus parceiros. Um dos pontos principais é o alcance do nosso tropa. Hoje, muitos meios de informação afirmam que recebemos permissão para tomar as medidas apropriadas. Mas os ataques não são feitos com palavras. Essas coisas não são anunciadas. Os mísseis falarão por si. Necessariamente”, declarou Zelensky.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ainda não comentou a notícia sobre a suposta autorização de Biden. No entanto, o seu fruto, Donald Trump Jr., declarou na rede social X (ex-Twitter) que “o multíplice militar-industrial [da administração Biden] quer a Terceira Guerra Mundial antes que o meu pai tenha a oportunidade de trazer a silêncio e salvar vidas”.
Edição: Nathallia Fonseca