Tanto a democrata Kamala Harris uma vez que o republicano Donald Trump fazem campanha eleitoral nesta sexta-feira (18) no Michigan, um dos sete estados-pêndulo que costumam definir a eleição presidencial estadunidense. Ambos os candidatos buscam ocupar o voto da grande comunidade muçulmana no estado.
A comunidade muçulmana costuma votar nos democratas, mas o espeque dos Estados Unidos ao massacre cometido por Israel em Gaza e no Líbano ameaço esse espeque. Várias organizações árabe-americanas decidiram estribar candidatos independentes uma vez que a ambientalista Jill Stein, ou nenhum.
Trump, ainda não reagiu à morte do líder do Hamas, mas Kamala declarou no dia anterior que o assassínio do líder do Hamas, Yahya Sinwar, seria “oportunidade para concluir” com o massacre em Gaza.
A operação israelense que já matou mais de 42 milénio palestinos “deve terminar de tal forma que Israel esteja em segurança, os reféns sejam libertados e o sofrimento em Gaza termine, e o povo palestino possa exercitar o seu recta à distinção, segurança, liberdade e autodeterminação”, disse ela.
Xenofobia
Nesta sexta, Trump faz comício em Detroit, idoso reduto da indústria automobilística americana. De olho no voto dos trabalhadores da combalida indústria automobilística, ele ameaço impor tarifas de 100%, 200% e ainda mais se vencer as eleições para, segundo ele, trazer um grande número de empresas de volta aos Estados Unidos.
“As famílias do Michigan foram esmagadas pela inflação, sob a liderança fracassada de Kamala”, disse sua equipe de campanha. Trump aposta em estimular o clima de terror, principalmente culpando países uma vez que China e México.
“A China está construindo enormes fábricas de automóveis no México” e “vão vendê-los nos Estados Unidos” porque, estando perto da fronteira, têm “todas as vantagens e nenhuma das desvantagens. I isso será o término do Michigan. Será o término, francamente, da Carolina do Sul, será o término de tudo”, disse o ex-presidente.
Wisconsin
Na quinta, Kamala Harris disse aos jovens do estado-chave de Wisconsin contra as consequências “brutalmente graves” de uma vitória de Donald Trump, que criticou o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
“Vai ser uma disputa acirrada até o final”, disse Kamala, empatada com Trump nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 5 de novembro.
Kamala também criticou Trump por ter dito que o 6 de janeiro de 2021, quando uma poviléu de seus apoiadores invadiu o Capitólio, “foi um dia de paixão”.
O ex-presidente se referia às centenas de milhares de pessoas que foram a Washington acreditando que as eleições do ano anterior, nas quais ele foi derrotado por Joe Biden, “foram fraudadas”.
Com AFP e Washington Post
Edição: Rodrigo Durão Coelho
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