O deputado federalista Gustavo Gayer (PL-GO) apresentou um requerimento à Secretaria de Informação do Governo Federalista (Secom) solicitando maiores detalhes sobre os pagamentos feitos pelo Palácio do Planalto à TV Orbe.
Porquê mostramos na quinta-feira última, em menos de dois anos, a TV Orbe já recebeu 177,2 milhões de reais em publicidade do governo Lula (PT), tapume de 200 milénio reais a mais do que havia recebido nos quatro anos da gestão de Jair Bolsonaro.
Segundo levantamento feito pela Veja, a emissora da família Pelágico foi a principal beneficiada com contratos de publicidade firmados pela Secretaria de Informação (Secom) em 2024, com tapume de 87,2 milhões de reais. O montante ultrapassa os 86,3 milhões de reais contratados ao longo de 2022, ano em que a emissora mais fechou contratos com governo Bolsonaro.
Deputado questiona prioridades de gastos: TV Orbe ou Ensino?
No pedido de informações, o parlamentar questiona se os pagamentos milionários não estão comprometendo investimentos uma vez que em Saúde, Ensino, por exemplo, ainda mais no período em que o governo federalista tem tido dificuldades para fechar as contas.
“É evidente que a publicidade governamental desempenha um papel fundamental na notícia com a população, principalmente em tempos de crise, quando é crucial informar a sociedade sobre políticas públicas, medidas de saúde e outras ações de relevância pátrio”, afirma o deputado, que pondera:
“No entanto, o aumento significativo dos repasses para uma única emissora, sem uma justificativa clara e fundamentada, pode levantar suspeitas de favorecimento e de falta de diversificação na notícia institucional do governo”, acrescenta.
“É importante que o governo adote práticas cada vez mais transparentes na sua gestão de recursos públicos, buscando sempre o melhor uso do moeda da população, sem privilegiar um único veículo de notícia, por mais relevante que seja. O momento exige uma postura responsável e a procura por soluções que atendam aos interesses de toda a sociedade, e não de um grupo específico”, complementou Gayer. Informações O Opositor