O patrão das tropas russas de proteção nuclear, química e biológica (RCBZ), general Igor Kirillov, foi morto nesta terça-feira (17) posteriormente uma explosão de explosivo em Moscou. Na véspera, ele havia sido indiciado pela Ucrânia de ser responsável pelo uso de armas químicas contra tropas ucranianas.
Segundo nascente do Serviço de Segurança da Ucrânia, citada por diversas publicações na mídia nesta terça-feira (17), a dependência de perceptibilidade ucraniana estaria por trás do ataque. “O Serviço de Segurança da Ucrânia matou o tenente-general russo Igor Kirillov durante uma operação privativo em Moscou”, disse a nascente.
A explosão ocorreu por volta das 6h (horário de Moscou) no recinto de um prédio residencial em Moscou, matando o general Kirillov e seu assistente. A explosivo foi instalada em um patinete elétrico que estava parado em frente à portaria do prédio e explodiu quando eles saíram do prédio.
As informações foram divulgadas pelo Comitê de Investigação da Federação Russa, que abriu um processo criminal sob os artigos de terrorismo, homicídio e tráfico proibido de armas.
Já o Serviço de Segurança da Ucrânia, na véspera de sua morte, abriu um processo criminal contra o general Igor Kirillov, acusando-o de “usar armas químicas” contra os militares ucranianos. A perceptibilidade ucraniana declarou o general suspeito no caso de “uso massivo” de armas químicas proibidas “nas frentes leste e sul da Ucrânia”, alegando que estes fatos foram confirmados por dois laboratórios independentes da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Anteriormente, o general Kirillov havia indiciado a Ucrânia de envolvimento no desenvolvimento de armas biológicas e químicas. Desde o início da guerra da Ucrânia, Kirillov vinha regularmente realizando briefings no Ministério da Resguardo, ganhando notoriedade com acusações contra os EUA e a Ucrânia de desenvolver laboratórios com armas biológicas em Kiev.
Em agosto de 2023, por exemplo, o general russo declarou que os EUA teriam criado um “departamento de preparação para pandemias” e estavam preparando uma novidade pandemia “através de vírus mutantes’. Em dezembro do mesmo ano, Kirillov afirmou que novos documentos foram encontrados em laboratórios ucraniano indicando “a natureza perigosa das atividades biológicas do Pentágono”.
Não é a primeira vez durante o conflito com a Ucrânia que militares ou figuras públicas russas que apoiavam a guerra foram alvos de atentados a explosivo.
Um dos casos mais notórios foi a morte da filha do ideólogo Alexander Dugin, Daria Dugina, em agosto de 2022, durante explosão de carruagem. Em abril de 2023, o blogueiro militar pró-Kremlin, Maxim Fomin, foi morto numa explosão em um moca de São Petersburgo. Em julho de 2024, um carruagem explodiu em Moscou im solene do Estado-Maior General das Forças Armadas Russas, Andrei Torgashov,ficou ferido.
Edição: Rodrigo Durão Coelho