O presidente prateado Javier Milei foi o último à aderir à Confederação Global Contra a Míngua e a Pobreza anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (18). Com governo marcadamente ultraliberal, Milei deu o braço à torcer em seguida o proclamação solene da medida e a Argentina foi incluída, totalizando 82 países.
“Ele tem uma posição da resguardo do liberalismo, de solução pelo mercado, mas ele próprio reconheceu que a Argentina, que la detrás tinha um nível de pobreza dos mais baixos na região, agora ultrapassou os índices de 50% de pobreza”, disse o ministro Wellington Dias, da Secretaria-Universal da Presidência da República em coletiva nesta tarde no G20.
Mais da metade da população argentina, ou 52,9%, se encontra atualmente aquém da risca da pobreza, informou em setembro o instituto de estatísticas do país, o Indec. A zero representa aumento de 11,2 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre de 2023.
Na primeira metade do ano, que coincidiu com os primeiros meses da possante política de ajustes do presidente de extrema direita, a indigência também aumentou 6,2 pontos, figurando em torno de 18,1% no país de 47 milhões de habitantes.
O presidente Javier Milei também tem se posicionado contra o texto da enunciação final do G20 no pedestal posto à paridade de gênero e à taxação dos super-ricos, propostas centrais do Brasil, que leste ano presidente o encontro.
Edição: Rodrigo Durão Coelho