Explosões em série de equipamentos usados pelo Hezbollah para informação no Líbano e na Síria provocaram mortes e levantaram teorias sobre a capacidade militar de Israel, assinalado pelo grupo fundamentalista xiita uma vez que o responsável das ações de sabotagem.
Também chamaram a atenção devido aos dispositivos usados pelo grupo: na terça-feira (17) ocorreram explosões quase simultâneas de pagers, equipamentos que proliferaram nos anos 1980 e 1990 e que depois caíram em desuso.
Novas detonações foram registradas nesta quarta-feira (18) em diversas cidades libanesas. Segundo a mídia sítio, os alvos mais recentes parecem ser walkie-talkies usados pelo Hezbollah.
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São dispositivos eletrônicos portáteis e sem fio que funcionam uma vez que receptores de mensagens curtas de texto, enviadas por centrais telefônicas. Esses objetos emitem alertas sonoros ou vibram para informar sobre um novo recado, que fica disponível no visor.
Os equipamentos se proliferaram nos anos 1980 e 1990. Caíram em desuso com a subida dos telefones celulares e do SMS e, depois, pelos aplicativos de mensagem instantânea dos smartphones.
Por que o Hezbollah estava usando pagers em vez de smartphones?
Desde que houve a escalada nos atritos entre o Hezbollah e Israel em seguida o início da guerra contra o Hamas na Tira de Gaza, há quase um ano, os smartphones se tornaram uma espécie de arma para Tel Aviv.
Porquê os celulares eram usados para transmitir ordens da chefia do grupo xiita relacionadas a disparos de mísseis na fronteira com Israel, os equipamentos eram monitorados pelos militares rivais. Numa relação, era provável triangular a posição de um lançador de míssil ou de um morteiro no sul do Líbano, que era atacado por drones ou artilharia antes que fossem disparados.
Ato contínuo, o Hezbollah adotou os primitivos pagers, que não são rastreáveis dessa forma por não empregar sinais de satélite.
Porquê os dispositivos foram detonados?
Não é provável saber o que realmente aconteceu, e Israel não se manifestou sobre o tópico. Autoridades dos Estados Unidos, porém, responsabilizam as forças de Tel Aviv, segundo o jornal The New York Times.
As autoridades, sob a requisito de anonimato, ainda disseram que Israel plantou explosivos dentro dos aparelhos antes mesmo que chegassem ao Líbano e começassem a ser usados pelo Hezbollah.
O grupo terrorista comprou e mandou importar mais de 3.000 pagers de uma empresa de Taiwan. Ainda segundo as autoridades ouvidas pelo New York Times, Israel implantou muro de 50 gramas de material explosivo nos aparelhos, além de um dispositivo que permitia a ativação remota das bombas.
Não está simples uma vez que os walkie-talkies explodiram.
Qual foi a resposta do Hezbollah em seguida as explosões?
O Hezbollah determinou uma investigação sobre o que chamou de “maior omissão de segurança” desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, que aumentou a tensão em todo o Oriente Médio. Também prometeu vingança ao que chamou de “agressão criminosa que também teve uma vez que branco civis”.
Quantas pessoas ficaram feridas e quantas foram hospitalizadas em estado grave?
Pelo menos nove pessoas morreram e quase 3.000 ficaram feridas, com aproximadamente 200 hospitalizadas em estado grave, na terça, em seguida as detonações dos pagers. As explosões desta quarta provocaram ao menos três pessoas morreram, e os relatos iniciais sugeriam que havia dezenas de feridos. Os números, porém, podem aumentar.
Natividade/Créditos: FolhaPress
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