Apesar de ter um índice de segurança nutrir supra da média vernáculo e potente produção agrícola, o Província Federalista (DF) ainda abriga 128 milénio pessoas com míngua, segundo a Pesquisa Vernáculo por Exemplar de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE) em abril deste ano.
Para entender os principais desafios que o DF enfrenta para prometer alimento saudável e de qualidade para todas as pessoas, o Brasil de Vestimenta DF conversou com Abilio Vinicius Barbosa, membro do Juízo de Segurança Cevar e Nutricional do DF (Consea-DF). Barbosa é engenheiro agrônomo, atua na World Wide Fund for Nature (WWF Brasil) e compõe a Percentagem de Agroecologia e Produção Orgânica do DF.
De congraçamento com o mentor, o DF “tem tudo para ser a capital da alimento agroecológica do país, mas falta vontade política”.
A expansão de cozinhas solidárias e restaurantes comunitários é uma das prioridades do Projecto Distrital de Segurança Cevar, atualmente em construção. Barbosa aponta que há uma desarticulação entre as secretarias do Governo do Província Federalista (GDF) que impede a eficiência de programas de combate à instabilidade nutrir uma vez que o Cartão Prato Pleno e a Cesta Emergencial.
Confira a entrevista completa de Abilio Vinicius Barbosa ao Brasil de Vestimenta DF:
Brasil de Vestimenta DF – O que os recentes dados sobre instabilidade nutrir mostram a reverência da situação nutrir do DF? É verosímil expressar que há bolsões de pobreza, em que a míngua prevalece, evidenciando a desigualdade social da capital do país?
Abílio Vinicius Barbosa – Quando da construção da cidade, Brasília é pensada para um número de população em torno de 600 milénio pessoas. Hoje são 3 milhões. A cidade cresceu muito e a população mais pobre ficou apartada do Projecto Piloto, a secção mais médio da cidade. Há toda uma precariedade para conseguir trabalho e chegar ao lugar onde está a maior quantidade de empregos, que é no Projecto. Há metrô, por exemplo, pra secção sul, mas não há metrô para secção setentrião.
A dificuldade de transporte é muito grande. O dispêndio de vida é um dos maiores do Brasil, está entre os cinco maiores. Acaba sobrando pouco numerário para se nutrir. Muitas pessoas desempregadas, subempregadas. É a maior taxa de desemprego do Núcleo-Oeste. O número de [pessoas em] instabilidade nutrir também é o maior do Núcleo-Oeste.
A capital do Brasil revela duas faces: uma renda subida – a média de renda é bastante superior à média Vernáculo – mas muito concentrada. Temos uma das maiores favelas do Brasil na região do Sol Nascente. O contraste entre a opulência e a instabilidade nutrir, a míngua, a miséria é muito nítido cá.
Quais são os principais desafios do DF para prometer segurança nutrir e nutricional para a população?
A gente tem desafios e oportunidades. O Província Federalista é essencialmente agrícola, é uma região agrícola muito potente e muito pujante, que inclusive exporta mantimentos para fora. Exporta grãos, maracujá, pimentão. Mas, ao mesmo tempo, depende também de mantimentos oriundos de fora.
A gente poderia ter uma política mais potente de produção agroecológica, orgânica, dos mantimentos locais, e isso ser priorizado dentro dos espaços de mercados institucionais, do PAA [Programa de Aquisição de Alimentos], do PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar]. Isso precisa ser melhorado, aperfeiçoado e melhor monitorado. Está supra dos 30% estabelecidos pela lei 11947 de 2009? Está. Mas esse resultado é lugar? É agroecológico, é orgânico?
Houve um aumento agora, a partir da lei do ano pretérito, das cozinhas comunitárias, e ampliação dos restaurantes comunitários. O governo está investindo nisso, mas a gente sabe que pode ampliar e ampliando pode ter ainda mais os mantimentos vindo do próprio DF, da própria lavradio familiar, e eles serem agroecológicos e orgânicos.
A gente quer perfazer com a míngua, mas não quer perfazer com a míngua com mantimentos bobos, vazios, ultraprocessados. Tem que ser um iguaria de verdade. Mantimentos frescos, naturais, orgânicos, agroecológicos, produzidos inclusive pelas comunidades e pelos agricultores daqui, potencializando também lavradio urbana.
Programas uma vez que o Cartão Prato Pleno e da Cesta Emergencial são eficazes para o combate à instabilidade nutrir no DF? Quais outras estratégias e medidas o Consea-DF tem recomendado ao GDF para prometer alimento saudável para a população lugar?
Se [a fome] ainda é desse tamanho, lógico que tem um efeito, mas poderia ser muito melhor. A a gente vê que falta alguma coisa de política de monitoramento, de avaliação. Porque as políticas existem. Eu acho que é mais um problema de fragmentação e de não conversa [entre as secretarias], porque às vezes a gente vê que algumas famílias têm chegada a todas as políticas e outras, que às vezes são mais necessitadas, não têm.
Isso porque algumas famílias têm maior chegada ao celular, um fruto que entende de notícia, de do dedo, de entrar e ir detrás. Com essa questão da informática, da digitalização, a pessoa vulnerável às vezes não tem esse tempo e não tem esse conhecimento de chegada. Logo tem que ser uma política muito mais ativa, de procura dessa pessoa, do que de esperar que ela venha.
Se existem várias políticas, tanto federais uma vez que estaduais, e a míngua permanece, portanto talvez o que falta é uma procura ativa dessas pessoas. Os mecanismos atuais não conseguem chegar. Tem que se pensar se é com a saúde, com ensino, se é com outras parcerias, com outras secretarias e outros órgãos e entidades da sociedade social que conseguiremos chegar às pessoas que precisam.
Ainda são, no Brasil, 8,4 milhões de pessoas com míngua. Por mais que tenha derribado de 33 milhões no início do governo [Lula] para 8,4 milhões, ainda é muita gente. 8 milhões de pessoas é maior que a população de muitos países.
Quais são as principais demandas e necessidades que o Consea-DF levantou até agora para o Projecto Distrital de Segurança Cevar que está em construção?
No grupo de trabalho (GT) de monitoramento dessas políticas, a gente vê que falta muito essa questão de ter mais dados, dados mais robustos de por quê essa instabilidade nutrir prevalece, mesmo tendo as políticas.
A questão dos equipamentos socioassistenciais, os bancos de mantimentos, as cozinhas comunitárias, restaurantes comunitários, a gente tem vontade de expandir cada vez mais. Isso também é uma das nossas prioridades.
O DF tem tudo para ser a capital da alimento agroecológica e orgânica do país. Tem agricultores, tem assentamentos, é um estado pequeno em conferência com outros. Tem tudo para colocar um outdoor e expressar: “cá 100% da alimento escolar é orgânica, cá 100% da alimento vem da lavradio familiar”. Mas, para isso, tem que ter as políticas funcionando sem fragmentação. Isso tem que ser uma diretriz do próprio governo. A sociedade social, via Consea e outros espaços, está ajudando. É um pouco verosímil. Agora para suceder, a gente precisa ter aquilo que se labareda vontade política.
O Consea é uma forma da sociedade social organizada participar da construção das políticas de alimento. Qual a relevância da participação popular nessa construção?
O Consea tem uma relevância fundamental e histórica. O juízo sempre foi uma das bandeiras principais da sociedade na luta contra a míngua, esse flagelo que nos domina há muitos e muitos anos. Porquê que um país dessa dimensão gigantesca, com terras e terras mais férteis, com sol, com chuva, tem uma população tão grande passando míngua?
O Consea é um espaço de resistência da sociedade para vencer esse projeto. E a gente conseguiu, a gente saiu do planta da míngua. Só que infelizmente a gente voltou. Temos que transpor de novo e não voltar mais. De novo, reforço, de 33 milhões baixou para 8,4. Parabéns, salto gigantesco. Mas ainda são 8,4 milhões de pessoas com míngua, em um país onde ninguém deveria passar míngua.
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