A cantora Claudia Leitte voltou a ser acusada de racismo por trovar a música Caranguejo, modificando o trecho que exalta Iemanjá e substituindo por Yeshua. Evangélica, a artista já fez essa mesma troca outra vez e também foi atacada nas redes sociais.
Desta vez, a sátira partiu do secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho, que publicou nesta terça-feira (17) um texto nas redes sociais contra Claudia Leitte. Segundo ele, a ação da cantora é “racismo”.
Quando um artista que se diz segmento desse movimento, saúda o povo preto e a cultura, reverencia a percussão e musicalidade, faz sucesso e ganha moeda com isso, mas, de repente, escolhe reescrever a história e retirar o nome de orixás das músicas, não se engane: o nome disso é racismo, e é o surreal e explícito reforço do que houve de incorrecto naquele tempo – disse.
E continuou:
– Se é para comemorar os 40 anos do axé music, que seja para comemorar com reverência, fortalecendo seu fundamento, ajustando desequilíbrios, valorizando sua verdade, progredir caminhando para frente. Não podemos comportar desrespeito, apropriação e retrocesso.
Tourinho recebeu muito espeque na publicação, entre eles da cantora Ivete Sangalo que comentou “sim” na sátira. As atrizes Giovanna Lancelotti e Alice Wegmann também curtiram a sátira.
O trecho da música que foi trocado por Claudia Leitte diz: “Joga flores no mar/Saudando a rainha Yemanjá” e ela cantou assim: “Joga flores no mar/Só louvo meu rei Yeshua”.Informações Pleno News