Em 17 de dezembro de 2024, o Brasil se absteve em uma votação na Reunião Universal da ONU que pedia o retorno de crianças ucranianas deportadas ilegalmente para a Rússia. A solução, apoiada por 81 países, condena a Rússia por sequestrar crianças ucranianas e exige sua restituição imediata. O Brasil, desempenado a países porquê China, Índia e África do Sul, optou por não se posicionar, refletindo sua postura tradicional de neutralidade em conflitos internacionais.
Essa continência ocorre em um contexto de crescente pressão internacional sobre a Rússia devido às alegações de sequestro de crianças ucranianas. Organizações internacionais e governos têm documentado casos de crianças sendo levadas para a Rússia, onde são adotadas por famílias russas ou colocadas em instituições, sem o consentimento dos pais ucranianos.
A decisão do Brasil de se impedir na votação da ONU levanta questões sobre sua postura em relação a violações de direitos humanos em conflitos internacionais.
Especialistas sugerem que o país poderia adotar uma posição mais ativa, condenando práticas porquê o sequestro de crianças, alinhando-se a outras nações que defendem os direitos das vítimas em situações de guerra.
Não é de hoje
O oração do governo Lula (PT) em resguardo dos direitos das mulheres não se fez presente em recente votação na ONU.
Em novembro, a delegação também se absteve de sentenciar o Irã pelos episódios de repressão contra mulheres e penas de morte na capital Teerã.
Apoiada por 77 países, a solução não contou com espeque do grupo dos Brics.
O Itamaraty não emitiu nenhum enviado para justificar o voto.
Em abril, o dirigente da Delegação Permanente do Brasil no Escritório da ONU, Tovar da Silva Nunes, reconheceu as consecutivas violações de direitos humanos do governo do Irã.
No entanto, o Brasil já tinha optado por se impedir na votação de uma solução que ampliavam as investigações do regime iraniano sob a alegado da premência de se ter um “diálogo construtivo“.
Tovar justificou a decisão dizendo que o governo iraniano estava cooperando com investigações iniciadas em 2022 para apurar…
Para entender melhor o contexto e as implicações dessa continência, confira o vídeo aquém: