Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF), comunicou ao presidente da Incisão, Luís Roberto Barroso, que pretende trabalhar normalmente, sem folga, durante recesso do Judiciário, que acontece entre os dias 20 de dezembro e 6 de janeiro de 2025. A informação foi revelada pela revista Veja e confirmada pelo Brasil de Indumentária com a assessoria de prelo do órgão.
Caso a Procuradoria-Universal da República (PGR) apresente denúncia sobre o golpe de Estado que pretendia manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder depois sua roteiro nas eleições de 2022, o relator responsável por aceitá-la será Alexandre de Moraes. Além dele, outros ministros uma vez que André Mendonça, Gilmar Mendes e Dias Toffoli também se comprometeram a atuar sem interrupção.
A PGR pode apresentar a denúncia antes de fevereiro, quando as atividades nos tribunais voltam ao normal. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, informou que trabalhará durante segmento do recesso.
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Embora o procurador-geral tenha se mantido recatado sobre os dias específicos em que atuará, é esperado que ele dedique atenção aos relatórios da Polícia Federalista (PF), que embasaram o indiciamento de 37 pessoas envolvidas na tentativa de extinção do Estado Democrático de Recta, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na placa de Bolsonaro em 2022.
A prisão de Braga Netto, ocorrida no último sábado (14), intensificou a pressão sobre a PGR para apresentar a denúncia. A detenção de um general de subida patente, nunca antes recluso por civis no Brasil – apesar de generais terem sido detidos em momentos de exceção – aumentou a tensão. Ele foi recluso preventivamente sob a alegado de obstrução das investigações.
A PF descobriu indícios de que Braga Netto tentou obter informações sobre o que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, havia revelado em sua delação premiada.
Entre as provas encontradas está um documento no gabinete do assessor de Braga Netto, coronel Flávio Peregrino, contendo detalhes do testemunho de Cid. Mais informações surgiram de novas delações de Cid, que prestou novos esclarecimentos aos investigadores no final de novembro.
Edição: Thalita Pires