Os agricultores franceses estão mobilizados nesta segunda-feira 18 em todo o país, menos de um ano depois de protestos sem precedentes e com a perspectiva de um concórdia com o Mercosul que poderia aumentar a situação.
No totalidade, “85 pontos de manifestações estão sendo preparados”, declarou Pierrick Horel, presidente da organização Jovens Agricultores (JA) à rádio RMC.
“Não buscamos um bloqueio concreto uma vez que foi observado no ano pretérito”, acrescentou, antes de referir possíveis ações, uma vez que barricadas ou manifestações diante das prefeituras.
A principal associação de sindicatos agrícolas (FNSEA-JA) convocou a jornada pátrio de protestos.
O ministro do Interno, Bruno Retailleau, alertou no domingo que haveria “tolerância zero” a qualquer “bloqueio longo” nas estradas.
Yohann Barbe, porta-voz da FNSEA, disse à rádio Europe 1 que o alcance do movimento será “novamente sem precedentes, porque sentimos que os agricultores continuam irritados com um governo que morosidade a reagir”.
Menos de um ano em seguida um grande movimento de indignação entre os trabalhadores rurais, que provocou bloqueios em trechos de várias rodovias do país em janeiro, os sindicatos agrícolas convocaram novas manifestações de seus integrantes.
Os agricultores, impactados pelas colheitas ruins e por novas doenças nos animais, consideram que a mobilização do ano pretérito não deu resultados.
Para a categoria, as normas continuam sendo complexas e suas receitas insuficientes.
No ano pretérito, as taxas sobre o combustível agrícola foram apresentadas uma vez que um torcida dos protestos, mas desta vez as críticas são direcionadas ao projeto de concórdia mercantil entre a União Europeia e os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).
Concorrência desleal
Apesar da oposição da classe política francesa e dos setores agrícolas, a UE parece determinada a assinar o concórdia até o final do ano, o que permitiria aos países sul-americanos envolvidos aumentar suas cotas de ingresso no conjunto de mesocarpo bovina, de frango e suína.
Vários países europeus, uma vez que Espanha e Alemanha, são favoráveis ao concórdia, que abriria as portas para maiores exportações de carros, máquinas e produtos farmacêuticos da UE.
Os agricultores franceses denunciam uma concorrência desleal, porque que a produção dos mantimentos no conjunto sul-americano não está submetida às mesmas exigências ambientais e sociais, nem aos mesmos padrões sanitários em caso de controles insuficientes.
Os principais sindicatos agrícolas decidiram retomar a mobilização no dia em que a reunião de cúpula do G20 começa no Brasil.
No domingo, durante uma visitante a Buenos Aires, o presidente galicismo, Emmanuel Macron, afirmou que seu país “não assinará o tratado com o Mercosul da maneira uma vez que está”.