Nesta quinta-feira (17), os servidores da Receita Federalista realizam paralisação de 24 horas, em meio às dificuldades nas negociações com o governo federalista por reajustes salariais. A ação pode ser o prelúdio para uma greve mais ampla, já que a categoria avalia essa possibilidade diante do impasse nas tratativas.
Conforme informações do site Metrópoles, os servidores suspenderam suas atividades por um dia e estão considerando a convocação de uma novidade greve.
No início deste ano, a Receita Federalista já havia pretérito por uma mobilização semelhante, que durou murado de três meses. Esse movimento terminou com a corroboração de uma proposta do governo, que contemplava reajustes exclusivamente em benefícios, porquê alimento, saúde e creche, sem aumento nos salários-base para 2024.
Apesar desse consonância, que previa também a instalação de mesas específicas para discutir a reorganização das carreiras, os representantes da categoria afirmam que o governo não cumpriu integralmente o pacto.
Segundo o diretor de assuntos intersindicais e internacionais do Sindifisco Pátrio, Dão Real, a Receita Federalista é uma das três carreiras consideradas essenciais para o Estado, ao lado da Advocacia-Universal da União (AGU) e da Polícia Federalista (PF), mas, diferentemente das outras, não teve suas demandas por recomposição de perdas salariais atendidas.
“Estamos abertos à negociação e queremos discutir a recuperação das perdas acumuladas desde 2016”, disse Real, apontando que o governo não demonstrou disposição para resolver o problema. Ele ainda ressaltou que uma eventual greve dependerá da resposta governamental: “Se houver diálogo, talvez não precisemos chegar a esse ponto, mas se o governo não satisfazer o que foi acordado, a greve pode se tornar inevitável.”
A paralisação desta quinta-feira reflete o insatisfação dos servidores, que esperam um posicionamento mais simples do governo sobre suas reivindicações. E mais: Governo Lula avalia mudanças no FGTS e seguro-desemprego para sofrear gastos. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Manancial: Metrópoles; InfoMoney)
Discussion about this post