O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, anunciou, nesta quinta-feira (17), a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, durante uma operação militar na Fita de Gaza.
“Três terroristas foram eliminados durante operações militares na Fita de Gaza”, havia informado mais cedo uma manadeira da segurança israelense em um expedido, destacando que análises de DNA eram realizadas em um corpo para confirmar se era o de Sinwar. Logo depois o proclamação da morte pelo chanceler de Israel, o Tropa confirmou a morte de Sinwar.
A guerra “ainda não terminou”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, sobre a morte do líder do Hamas.
Aos 61 anos, Sinwar liderava o movimento dentro da Fita de Gaza desde 2017 e assumiu o função de líder político depois que Ismail Haniyeh foi morto em 31 de julho, em um ataque com explosivos em Teerã, que foi atribuído a Israel. Da renque mais radical do Hamas, era considerado um dos mentores do ataque lançado pelo grupo em 7 de outubro do ano pretérito em território israelense.
Escalada
O proclamação da morte do líder do Hamas chega em um contexto explosivo no Oriente Médio, onde Israel bombardeia desde 23 de setembro as posições do Hezbollah no Líbano, que abriu uma frente de ataque depois o dia 7 de outubro em suporte ao Hamas.
Ao meio-dia desta quinta-feira, os ataques atingiram várias regiões do sul e leste do Líbano, redutos do Hezbollah, além de subúrbios ao sul de Beirute, segundo imagens da AFPTV e da filial solene libanesa. Pouco antes, Israel bombardeou a cidade síria de Latakia e feriu dois civis.
Os Estados Unidos, principal coligado de Israel, lançaram vários ataques com bombardeiros B-2 contra arsenais subterrâneos em áreas do Iêmen controladas pelos rebeldes huthis, que prometeram uma “resposta” em solidariedade à violência no Líbano e na Palestina.
O Tropa israelense deslocou a maior secção de sua operação militar para a frente libanesa. Em quase um mês, ao menos 1.373 libaneses morreram, segundo uma narração baseada em dados oficiais. A ONU afirma que há murado de 700 milénio deslocados.
Um prédio no núcleo de Beirute, onde ficam escritórios do meato catari Al Jazeera e das embaixadas da Noruega e do Azerbaijão foi excretado nesta quinta-feira, depois supostas ameaças israelenses, indicou uma manadeira de segurança libanesa.
Os bombardeios israelenses contra a cidade de Nabatieh, sul do Líbano deixaram ao menos 16 mortos na quarta-feira. Nesta quinta-feira, outro bombardeio atingiu as imediações da cidade costeira de Tiro, segundo imagens da AFPTV, depois que Israel ordenou a saída dos moradores da extensão.
Em uma visitante incomum ao Egito, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, conversou com o presidente egípcio, Abdel Fatah al Sisi, sobre o risco de um conflito regional. Os dois discutiram a “urgência de sustar a escalada regional” e compreender um cessar-fogo em Gaza e no Líbano, segundo a Presidência egípcia.
O comandante da Guarda Revolucionária iraniana, Hossein Salami, advertiu nesta quinta-feira que o país responderá com um ataque “doloroso”, em caso de represália israelense aos mísseis lançados no dia 1º de outubro por Teerã. O Irã afirma que os quase 200 mísseis lançados contra Israel foram uma resposta ao bombardeio que matou o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e o general iraniano Abbas Nilforushan.
*Com AFP
Edição: Leandro Melito
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