O líder do Hamas, Yahya Sinwar, afirmou nesta segunda-feira 16 que o movimento islamista palestino está prestes “para uma longa guerra de desgaste” contra Israel em Gaza, com o pedestal de seus aliados regionais, financiados pelo Irã.
Sinwar, que substituiu no mês pretérito o líder assassinado Ismail Haniyeh, escreveu em uma missiva aos seus aliados huthis do Iêmen: “Estamos preparados para uma longa guerra de desgaste”.
Quase um ano posteriormente o ataque do Hamas contra Israel que desencadeou o conflito, os combates continuam na Filete de Gaza, onde médicos e equipes de resgate anunciaram a morte de mais de 20 pessoas em bombardeios nesta segunda-feira.
A guerra agravou as tensões na região, onde grupos aliados ao Hamas, porquê o Hezbollah no Líbano e os huthis no Iêmen, intensificaram suas hostilidades contra Israel.
Na missiva, Sinwar disse que os “esforços combinados” com esses movimentos pró-iranianos “quebrarão o inimigo e lhe infligirão uma guia”.
No domingo, os rebeldes huthis, que controlam grandes partes do Iêmen, reivindicaram um ataque com “um novo míssil balístico hipersônico” no meio de Israel.
O ataque não causou vítimas, mas o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que o grupo iemenita “pagará um preço cumeeira por qualquer tentativa de motivar danos”.
“Zero justifica o pena coletivo”
A guerra começou em 7 de outubro do ano pretérito com o ataque do Hamas ao sul de Israel, que matou 1.205 pessoas, na maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em números oficiais israelenses.
Dos 251 sequestrados durante a irrupção islamista, 97 continuam cativos no território palestino, dos quais 33 foram declarados mortos pelo Tropa israelense.
O Estado de Israel lançou uma ofensiva militar contra Gaza com o objetivo de destruir o Hamas, que, segundo o ministro da Resguardo israelense, Yoav Gallant, “não existe mais porquê formação militar” e agora trava “uma guerra de guerrilha”.
Os bombardeios e combates israelenses destruíram grande segmento da Filete de Gaza, causando a morte de pelo menos 41.226 palestinos, de negócio com o Ministério da Saúde desse território governado pelo Hamas.
Em uma entrevista à AFP, o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou nesta segunda-feira que “zero justifica o pena coletivo” do povo palestino.
“Condenamos todos os ataques terroristas do Hamas, assim porquê a tomada de reféns, que é uma violação absoluta do recta internacional humanitário”, afirmou Guterres.
“Mas a verdade é que zero justifica o pena coletivo do povo palestino, e é isso que estamos vendo de forma dramática em Gaza”, acrescentou.
Na segunda-feira, uma nascente hospitalar informou que dez pessoas morreram e 15 ficaram feridas em um ataque distraído israelense a uma morada familiar no meio de Gaza.
Várias pessoas faziam buscas entre os escombros da morada destruída no campo de refugiados de Nuseirat. “Minha morada foi atacada sem aviso enquanto dormíamos”, disse Rashed al Qasas, um dos sobreviventes.
Ou por outra, a sucursal de Resguardo Social e os serviços de emergência do território relataram outras doze mortes em ataques israelenses, seis delas na Cidade de Gaza.
Blinken no Egito
Há meses, Pesquisar, Egito e Estados Unidos mediam negociações indiretas para compreender uma trégua no conflito, que também incluiria a troca de reféns capturados pelo Hamas por prisioneiros palestinos encarcerados em Israel.
O porta-voz da diplomacia dos EUA, Matthew Miller, disse que Washington está trabalhando “diligentemente” em uma novidade proposta para superar as diferenças entre as partes, porquê a demanda de Israel de manter tropas em Gaza e os detalhes sobre a libertação dos reféns.
O secretário de Estado, Antony Blinken, viajará esta semana ao Egito para “discutir os esforços em curso para compreender um cessar-fogo”, acrescentou Miller.
O porta-voz também defendeu nesta segunda-feira uma “solução diplomática” para o conflito emergente na fronteira setentrião com o Líbano, onde ocorrem hostilidades quase diárias entre tropas israelenses e combatentes do Hezbollah.
No entanto, o ministro da Resguardo israelense, Yoav Gallant, disse ao enviado dos EUA, Amos Hochstein, que as perspectivas de evitar uma escalada com o Hezbollah “estão se esgotando porque o Hezbollah continua vinculado ao Hamas”.
O número dois do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou no sábado que seu grupo “não tem intenção de ir à guerra”, mas que, se Israel “desencadeá-la (…), haverá grandes perdas de ambos os lados”.
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