O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã deste domingo 20, da plenária do Urban 20, no Rio de Janeiro, em meio aos eventos da reunião do G20.
Ao discursar sobre o papel das cidades no combate à crise climática, Lula indicou que reformas na governança podem diminuir a “ruína das guerras” e lembrou o legado da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018.
“Falar em reforma da governança também implica repudiar a ruína das guerras. A Filete de Gaza, um dos mais antigos assentamentos urbanos da humanidade, teve dois terços de seu território destruídos por bombardeios indiscriminados, 80% de suas instalações de saúde já não existem mais”, destacou Lula.
“Sob seus escombros, jazem mais de 40 milénio vidas ceifadas. Não haverá sossego nas cidades se não houver sossego no mundo”, disse o petista.
Lula destacou a premência de se fortalecer o pacto federativo pátrio, de modo a encontrar soluções para a segurança pública. Em meio à fala, Lula citou as favelas da Providência e da Maré, no Rio, e lembrou Marielle.
“Em sociedades cada vez mais desiguais, o lugar onde uma pessoa mora é determinante no seu aproximação à ensino, à saúde, ao trabalho e à segurança pública. Deste Arrecadação da Utopia [onde o evento foi realizado], vemos o Morro da Providência, a favela mais antiga do Brasil. Estamos, também, a somente dez quilômetros da favela da Maré, o causa da vereadora Marielle Franco, barbaramente assassinada por sua luta pelo recta à cidade e pelos direitos humanos, a quem rendo a minha homenagem”, disse Lula.
“A luta de Marielle por uma cidade mais inclusiva, por uma ensino pública transformadora e pelo aproximação a todos a um serviço público de qualidade é imperativa para fabricar cidades sustentáveis e que atendam às necessidades de todos”, afirmou o presidente.