Depois quatro anos de relações diplomáticas enfraquecidas, Brasil e Coreia do Setentrião estão próximos de restabelecer embaixadores em seus respectivos países. Na quarta-feira (14), o governo brasílio concedeu agrément a Song Se Il, indicado para ser o novo legado da Coreia do Setentrião no Brasil. Essa decisão marca um passo importante para reavivar os laços diplomáticos entre as nações.
Até o momento, a representação da Coreia do Setentrião em Brasília conta com somente quatro diplomatas, incluindo conselheiros e secretários, mas nenhum legado.
Por outro lado, o Brasil, que estabeleceu sua embaixada em Pyongyang em 2009, está sem legado na Coreia do Setentrião desde 2010. Luís Felipe Silvério Riqueza, nomeado para o missão em 2018, acabou sendo realocado para Seul em 2020, devido às rígidas restrições impostas pelo regime norte-coreano durante a pandemia.
Com a roboração do diplomata norte-coreano no Brasil, há expectativa de que Pyongyang permita o retorno de Riqueza ao país, sinalizando um verosímil aquecimento nas relações bilaterais. Mesmo distante fisicamente, Riqueza ainda é o responsável solene pela embaixada brasileira na Coreia do Setentrião.
Além dos avanços diplomáticos, a Coreia do Setentrião também anunciou planos para reabrir o turismo internacional em dezembro de 2024, em seguida quase cinco anos de fronteiras fechadas devido à pandemia de Covid-19. O retorno dos turistas será gradual, começando pela cidade de Samjiyon, perto da fronteira com a China, considerada um sítio sagrado pelo regime norte-coreano por ser o suposto sítio de promanação do ex-líder Kim Jong Il.
Viagens
Operadoras de turismo baseadas na China, uma vez que a Koryo Tours e a KTG Tours, confirmaram que a reabertura começará por Samjiyon, com planos de expansão para outras áreas do país, incluindo a capital Pyongyang. O investimento significativo do governo norte-coreano em infraestrutura turística na região, incluindo novos hotéis e uma estação de esqui, reflete a estratégia de atrair visitantes e melhorar a imagem do país no cenário internacional.
A embaixada brasileira em Pyongyang, uma das poucas representações ocidentais no país, foi uma iniciativa do governo Lula em 2009. Na estação, diplomatas brasileiros acreditavam que o Brasil poderia desempenhar um papel importante na integração da Coreia do Setentrião ao cenário global, num momento em que o país mostrava sinais de lhaneza.
Com esses desenvolvimentos, Brasil e Coreia do Setentrião parecem estar entrando em uma novidade temporada de cooperação, onde o restabelecimento de embaixadores e a retomada do turismo podem penetrar caminho para um diálogo mais largo e frutífero entre as duas nações. E mais: Jornalista da Orbe se emociona a dar notícia da morte de Silvio Santos. Clique AQUI para ver. (Foto: Pixa Bay; Manadeira: O Tempo)
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