Colega relata cena devastadora da morte do fruto de J. Neto

Geiber Dias, motorista e colega da família de J. Neto, relatou a cena difícil com que se deparou em seguida a morte Miguel Azevedo, fruto jovem do cantor gospel. O jovem de 15 anos foi encontrado morto na cozinha de vivenda, na última quinta-feira (14).

– A cena que presenciei foi uma das mais dolorosas da minha vida – disse ao portal Assembleianos de Valor.

Embora não pormenor uma vez que se seu o ato, Geiber deixa evidente que se tratou mesmo de um suicídio.

Publicidade

 De um lado, dois pais, tomados por uma dor que só eles conhecem, se abraçavam e choravam uma vez que nunca vi antes, nem em filmes. Do outro, um menino lindo, de somente 15 anos, que não conseguiu suportar o peso dos conflitos que enfrentava – relatou.

– Meu coração se aperta só de lembrar, porque também sou pai. Tenho duas filhas, uma de 15 anos, a mesma idade, e outra de 10. É impossível não me colocar no lugar deles. Que menino lindo! Naquele momento, tudo o que eu queria era clamar, gostar com os lábios, mas decidi gostar com o coração, em silêncio, por reverência à família – continuou.

O motorista também relatou o momento em que a mãe do jovem chegou ao sítio.

– Meu coração se segmento pela mãe, Rogéria, que enfrentou a cena mais dura que alguém pode suportar. Ao entrar na cozinha, de longe, ela viu o fruto, de pé, mas sem vida. Era uma vez que se o tempo tivesse parado. Sua mente queria crer que ele ainda estava ali, mas o coração sabia que não. Não há palavras que possam descrever essa dor. Que Deus conforte seu coração e lhe dê forças para seguir.

Por termo, refletiu:

– Essa tragédia me fez refletir sobre o que realmente importa na vida. Não são as conquistas, nem o reconhecimento, nem os bens. A maior riqueza que temos é a família. Que nunca nos esqueçamos disso e que possamos cuidar, amar e valorizar enquanto ainda temos tempo.

BUSQUE AJUDA
No Brasil, o Meio de Valorização da Vida é uma das instituições que dão suporte emocional a pessoas com problemas de saúde mental. Para pedir ajuda, ligue para o número 188 ou acesse o site cvv.org.br.