Em entrevista ao meato da Rádio Auri Virente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pode deixar a vida política caso sua inelegibilidade seja mantida até as eleições de 2026.
A fala foi feita depois o presidente do ‘PL’, Valdemar Costa Neto, declarar que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o “número 1 da fileira” para estribar no pleito presidencial caso o ex-presidente não concorra.
“Se isso continuar valendo (inelegibilidade), eu só tenho um caminho: cuidar da minha vida antes que me matem ou façam alguma coisa pior comigo”, desabafou Bolsonaro, em um momento de potente sátira à situação que enfrenta.
Durante a conversa, Bolsonaro expressou insatisfação com sua atual requisito de inelegível, imposta depois acusações de agravo de poder político e econômico. Ele destacou que a principal razão para essa punição foi uma reunião que teve com embaixadores e sua presença em um comício ao lado do pastor Silas Malafaia.
Para ele, essas acusações são infundadas e fazem segmento de uma perseguição política. “Sou inelegível por quê? Porque me reuni com embaixadores? Porque subi no coche de som do Pastor Malafaia? Isso é uma perseguição”, declarou o ex-presidente, acrescentando que, se sua inelegibilidade continuar, ele “joga a toalha”.
Bolsonaro também comentou sua relação com o Partido Liberal (PL), onde atua porquê presidente de honra, mas sem poderes de decisão. Ele criticou duramente a permanência de parlamentares investigados por devassidão dentro do partido, mencionando especificamente dois deputados do Maranhão: Josimar de Maranhãozinho e Pastor Gil.
“Maranhão não vai permanecer porquê está. Não tem clima do nosso pessoal permanecer no partido se continuar passando a mão na cabeça de quem é investigado”, afirmou. Bolsonaro reforçou que seu compromisso é “sanear o partido” e que não aceitará que o PL seja associado a casos de devassidão.
Ele mencionou ainda que sua requisito de inelegível impede qualquer pronunciação política mais direta, o que inclui a impossibilidade de conversar francamente com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
“Eu vi agora uma entrevista que diz que o PL não vai mexer no Maranhão. Eu não posso nem conversar com o presidente do meu partido, é uma perseguição sem tamanho”, lamentou Bolsonaro, mencionando sua insatisfação com a situação.
Mesmo diante dessas dificuldades, Bolsonaro afirmou que continua rodando o Brasil e participando de eventos, destacando sua popularidade. “Eu ralo igual um réprobo pelo Brasil, levando a vocábulo de fé e esperança”, declarou, destacando o potente pedestal que ainda recebe em diferentes regiões do país.
Por término, o ex-presidente reafirmou seu libido de ser candidato nas eleições de 2026, mas deixou evidente que, se continuar inelegível, considera ceder a política. “Se eu não puder ser candidato em 2026, não acredito mais no Brasil. Vou cuidar da minha vida”, finalizou. E mais: PGR reforça pedido de arquivamento de interrogatório contra deputada sobre ‘8 de janeiro’. Assista inferior!
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