Movimento de Javier Milei pode impactar proposta apoiada pelo Brasil; cúpula enfrenta tensões ideológicas
A delegação da Argentina, sob a liderança de Javier Milei, manifestou oposição à proposta de taxação de grandes fortunas no G20, revertendo uma decisão previamente acordada por todos os países do conjunto. Esse posicionamento surpreendeu e alarmou os representantes do governo brasílico, que temem que a mudança possa enfraquecer ou até derrubar a proposta.
“Risca Vermelha” Cruzada e Reações no Brasil
Um membro do Ministério da Herdade classificou a atitude da Argentina uma vez que uma “risco vermelha” cruzada, enquanto diplomatas do Itamaraty reconheceram as dificuldades em convencer o governo prateado a voltar detrás. Federico Pinedo, ex-senador e atual negociador da Argentina, evitou fornecer detalhes sobre as objeções específicas levantadas, respondendo de forma enigmática: “Nós somos sérios, se há outros que não são, lamento. A negociação não terminou. Até que termine, não vamos falar zero”.
Milei e os Discursos no G20
Javier Milei, que confirmou presença na cúpula, planeja fazer dois discursos fechados, abordando os temas de Penúria e Pobreza e a Reforma da Governança Global, mas optou por não tratar de questões climáticas. A falta de uma reunião bilateral entre Milei e Lula, apesar de uma solicitação pendurado, destaca as tensões entre os dois líderes. As relações entre eles são marcadas por rivalidades ideológicas, trocas de farpas públicas e pedidos de desculpas que nunca se concretizaram.
Cúpula e Enunciação Final
Os preparativos para a cúpula do G20, marcada para os dias 18 e 19 no Rio de Janeiro, incluem reuniões de quatro dias dos “sherpas” — representantes dos países responsáveis por negociar os textos e acordos a serem incluídos na Enunciação de Líderes do Rio. Essa enunciação solene, que reflete os consensos do grupo, está ameaçada pela divergência da Argentina, o que pode afetar o tom final dos acordos financeiros.