Em meio à pressão do mercado financeiro por cortes de despesas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta terça-feira (15) que chegou a hora de “levar a sério” a revisão estrutural de gastos. Tebet garantiu que as regras do busto fiscal serão mantidas, mas avaliou não ser mais viável promover um ajuste nas contas públicas somente pela ótica da receita.
– O Brasil já fez o responsabilidade de morada, o governo, o Congresso, do lado da receita. Não é provável mais somente sob a ótica da receita resolver o problema fiscal no Brasil. Nós temos o busto que está de pé e vai se manter de pé. Não há nenhuma sinalização de fazer qualquer tipo de mudança. Consequentemente, é preciso que o Brasil caiba dentro do Orçamento brasílio – disse.
Apesar disso, a ministra voltou a expressar que, nesta agenda, alguns debates continuam interditados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porquê a mudança na política de valorização do salário mínimo.
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– Salário mínimo valorizado, isso não se discute. Vai possuir sempre a valorização do salário mínimo. Portanto, salário mínimo crescendo supra da inflação. A aposentadoria acompanhando a valorização do salário mínimo. E as demais questões estão na mesa – disse ela, sem referir que questões são essas e nem o totalidade de economia projetado pela equipe econômica.
Tebet disse que o governo continuará atuando no combate às fraudes em políticas públicas, mas acrescentou que é preciso prosseguir em uma agenda mais estrutural.
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– Política pública ineficiente não é justiça social. Política pública ineficiente é colocar quantia do povo, quantia público, em políticas que não chegam aos que mais precisam – avaliou.
A ministra afirmou que a intenção da equipe econômica é levar uma agenda de revisão de gastos a Lula depois o segundo vez das eleições municipais. Posteriormente, o governo discutiria o “supremo de medidas provável” no Congresso Vernáculo ainda neste ano.
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– Nós temos de trabalhar com a política brasileira, nós temos de trabalhar com o diálogo com o Congresso Vernáculo. Portanto, a teoria é colocar o supremo provável de medidas ainda neste ano, dentro daquilo que a gente saiba que é provável votar, ou inaugurar a discussão e terminar no primeiro semestre do ano que vem, para depois ter um segundo pacote de medidas estruturais – completou.
*AE
Direita Online
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