PT atribui explosão em Brasília à ‘impunidade de Bolsonaro’ e ameaças à democracia
O Partido dos Trabalhadores (PT) publicou em seu site solene um cláusula que associa a explosão recente em Brasília à “impunidade de Bolsonaro”. De congraçamento com a legenda, a falta de punições ao ex-presidente e a militares relacionados a atos antidemocráticos estaria encorajando ações que ameaçam a democracia. O texto, com o subtítulo “Impunidade de Bolsonaro motiva novos ataques”, aponta que a influência do ex-presidente estaria por trás do extremismo que ganha força no país.
No cláusula, o PT argumenta que o propagação de atos violentos contra instituições brasileiras é consequência direta do que labareda de “radicalismo antidemocrático” fomentado por Bolsonaro, em pessoal desde a campanha de 2018. O atentado ocorrido na quarta-feira (13), em que Francisco Wanderley Luiz lançou explosivos contra o Supremo Tribunal Federalista (STF) e faleceu ao manusear outro artefato, é citado porquê exemplo da ameaço crescente alimentada por esse oração.
Todavia, a posição do PT sobre o tema não ficou imune a contestações. Críticos destacam que, embora o partido tenha razão em ressaltar a escalada da violência, enfrenta questionamentos devido ao seu histórico de envolvimento em escândalos de devassidão. O mensalão e a operação Lava Jato foram episódios que deixaram marcas profundas, com figuras porquê o ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu condenados e, posteriormente, beneficiados por decisões que anularam suas penas.
Diante disso, adversários políticos e analistas apontam uma incongruência: o PT, que por anos esteve ligado a casos de devassidão e teve membros salvos por decisões judiciais, não estaria em posição moral para discutir impunidade com isenção. Decisões recentes do Supremo Tribunal Federalista, que favorecem líderes petistas, alimentam o debate sobre a seletividade da Justiça no país e a postura ambígua dos principais partidos.
Embora o PT defenda a punição rigorosa de todos os envolvidos nos ataques, porquê os de janeiro de 2023 e o atentado desta semana, ele se depara com críticas que evocam seu próprio histórico de enfrentamento com a Justiça. Essa incongruência entre a pena de atos antidemocráticos e a percepção de que se beneficia de um sistema judicial que, por vezes, parece leniente, deixa o partido em posição vulnerável.
A narrativa do PT sobre a responsabilidade de Bolsonaro e seus aliados em fomentar um envolvente propenso à violência política encontra repercussão em setores que temem pela democracia. Todavia, a memorandum regular de escândalos envolvendo o partido e a percepção de que muitos de seus integrantes evitaram punições efetivas sob decisões judiciais polêmicas continuam a ser um tropeço. Assim, a redondel política brasileira segue polarizada, com o repto crescente de definir padrões éticos e de justiça em um cenário de incertezas.