O Governo Lula vem realizando desde o ano pretérito um ‘pente fino’ no Cadastro Único (CadÚnico). Com isso, 3,7 milhões de pessoas deixaram de participar de programas federais uma vez que o Bolsa Família, a Tarifa Social de Pujança Elétrica e o Mercê de Prestação Continuada (BPC). Esta é uma das medidas adotadas pelo governo petista para tentar atingir a meta de ‘déficit zero’ oriente ano.
O número de excluídos foi apresentado pelo próprio ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Inópia, Wellington Dias (foto supra), durante participação no programa ‘Bom Dia, Ministro’ desta quarta-feira (7/8), transmitido pelo ‘Meio Gov’, da Empresa Brasil de Notícia (EBC).
É a letreiro no Cadastro Único que permite às famílias de baixa renda o entrada a mais de 25 programas sociais do Governo Federalista. Segundo o ministro, atualmente 92 milhões de brasileiros de baixa renda fazem segmento do CadÚnico.
O Ministro justifica a medida uma vez que um ‘combate fraudes’. “Portanto eu digo que o Cadastro, ele tem que se modernizar. E é isso que estamos fazendo. Estamos trabalhando a unificação de bases de dados, a Dataprev e a Serpro, são duas empresas estatais de muita conhecimento, logo ali a gente reúne 1,3 pentabyte de informações. Eu nunca tinha escutado essa termo”, explicou Wellington Dias.
O ministro citou alguns exemplos de fraudes que encontrou. “Não falta quantia para quem tem o recta. Mas também não é razoável pessoas que tentam fraudar. A gente viu situações de CPF falso, situações de pessoas que ali colocavam uma renda que quando a gente ia detrás, era muito maior do que aquela que estava colocada. Porque a gente atende seguindo regras, e o objetivo é satisfazer a lei. Ao satisfazer a lei, eu cito o exemplo do Bolsa Família. Nós encontramos muita gente que estava ilegalmente. Pessoas com renda de R$ 10 milénio por mês, e ali recebendo. Portanto quem não tem o recta, sai. Quem tem o recta, fica. Inclusive temos o procura ativa, que é o programa que vai detrás de pessoas em vulnerabilidade”, citou o ministro.
Durante a entrevista, que contou com jornalistas de diversas regiões, Wellington Dias afirmou que o processo até o cancelamento de um mercê é longo e leva em conta as necessidades das pessoas.
“Veja que a gente fez ali toda uma atualização do cadastro. Nós tiramos 3 milhões e 700 milénio ilegais, fraudes, e veja que nenhum dos recursos que foram feitos conseguiu provar que a gente estava inexacto”, justificou.
“Imagine coordenar um cadastro com inúmeras informações sobre cada pessoa. Sobre aquele bebê que acabou de nascer, sobre aquela pessoa com deficiência, aquela outra com a idade avançada. São 95 milhões de pessoas. Com as revisões agora a gente está ficando em torno de 92 milhões”, diz o ministro.
“E ali estão pessoas de baixa renda, pessoas que estão na extrema pobreza, renda per capita inferior de 40 dólares, inferior de R$ 218 per capita, e também pessoas que sofreram por alguma vulnerabilidade.” E mais: Órgão do TSE acessou dados da polícia de SP posteriormente pedido de segurança de Moraes. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Manadeira: Governo Federalista)
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