Deputado Marcel Van Hattem acusa OEA e governo Lula de conluio para prolongar estudo de abusos de direitos humanos pelo STF
O deputado federalista Marcel Van Hattem (Novo-RS) denunciou nesta sexta-feira, 15, um suposto conluio entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o governo Lula, que estaria adiando a estudo sobre alegações de abusos de direitos humanos cometidos pelo Supremo Tribunal Federalista (STF). Segundo Van Hattem, o governo petista, com base de ONGs de esquerda, pressionou a Percentagem Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), resultando no cancelamento de uma reunião prevista para ocorrer na próxima semana em Washington, nos Estados Unidos, que foi adiada para 2025.
Em um vídeo publicado em seu ducto no Twitter/X, Van Hattem criticou duramente a decisão, afirmando: “Protestei de forma dura, dizendo que eles [CIDH] estariam mais interessados em ouvir os abusadores do que as vítimas”. O deputado ainda acusou o órgão de ceder à influência de ONGs alinhadas ao governo, destacando que essas entidades “estão ao lado dos abusadores”.
A CIDH, subordinada à OEA, justificou a modificação na agenda com um invitação do governo Lula para que a reunião seja realizada em Brasília no primeiro trimestre de 2025. Van Hattem mencionou ainda que relatou seu próprio caso à CIDH, em que acusa o STF de violar seu recta à liberdade de sentença, mesmo sob a proteção da isenção parlamentar. “O comissário Carlos Bernal, da Colômbia, ficou chocado com essa informação”, afirmou o deputado.
AGORA! Fizemos novidade denúncia na Percentagem Interamericana de Direitos Humanos da OEA em Washington contra Lula e o STF: chega de preterição e cumplicidade de quem deve proteger os direitos humanos! pic.twitter.com/3SPmPYbcly
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) November 15, 2024
O senador Eduardo Girão (Novo/CE) também se manifestou no vídeo, criticando a vagar da CIDH em tratar o tema, que já se arrasta desde 2019. “É um silêncio ensurdecedor”, disse Girão. Em um exposição no Senado na última terça-feira, 12, o senador reiterou que o governo procura interferir no processo para “silenciar denúncias de abusos cometidos no Brasil”.
Gerson Gomes, jornalista da TV Flórida, participou do vídeo e denunciou que foi impedido de gravar a reunião realizada na sexta-feira. “Vivemos uma deterioração da liberdade de sentença e liberdade de prelo”, declarou. O jornalista também afirmou que em 2023 ele e outros 12 colegas foram demitidos do Grupo Jovem Pan sob pressão do Ministério Público Federalista. As informações são da Revista Oeste.