A Polícia Federalista (PF) decidiu intimar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), para novo testemunho.
O interrogatório será com base nos arquivos deletados do computador dele, que foi apreendido durante procura e inquietação. A PF recuperou os arquivos com um aparelho de perícia israelense e quer que Cid esclareça os pontos em franco, com base na sua delação premiada firmada com as autoridades.
Os investigadores do caso estavam estudando esse novo interrogatório. Agora, há definição, mas ainda sem data para ocorrer.
Publicidade
Segundo investigadores, porquê colaborador, Cid não pode omitir nenhuma informação. Para eles, se o militar omitir ou faltar com a verdade, a delação não terá valor.
Na reta final da investigação sobre o suposto projecto de golpe no Brasil, a PF se debruça nas análises dos materiais encontrados nos aparelhos eletrônicos do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e também do deputado federalista Alexandre Ramagem (PL), ex-diretor da Dependência Brasileira de Lucidez (Abin) no governo do ex-presidente.
Novos elementos foram encontrados no computador e celular de ambos, o que adiou a peroração do interrogatório, conforme revelou a CNN.
Nos arquivos de Mauro Cid, mensagens foram confiscadas para inclusão no interrogatório, com autorização do Supremo Tribunal Federalista (STF).