Controvérsia Cristã em torno da animação brasileira ‘Caixa de Noé’
A recente animação brasileira “Caixa de Noé”, produzida pela Orbe Filmes e dirigida por Sérgio Machado e Alois di Leo, tem gerado preocupações e polêmica entre cristãos. Muitos pais estão alertando sobre o que consideram ser um teor inadequado para crianças, por se distanciar da narrativa tradicional do dilúvio bíblico.
O filme, inspirado nas músicas de Vinícius de Moraes, foi recebido com críticas por sua abordagem que mistura ficção e temas contemporâneos que, segundo os críticos, não se alinham aos ensinamentos cristãos. Karina Lit, educadora e palestrante cristã, utilizou as redes sociais para propor pais a pesquisarem previamente sobre filmes com temáticas religiosas. Ela destacou que nem toda produção com nomes bíblicos reflete os valores cristãos ou é apropriada para o público infantil.
Um dos trechos mais controversos do filme envolve a neta de Noé, que, em um momento de questionamento, diz: “Deus não deve estar muito da cabeça; isso é um paradoxal. E as famílias LGBTQIA+?”. Outrossim, a representação de Noé uma vez que um personagem cômico e incoerente, vestindo trajes semelhantes aos de um mago e sendo níveo de zombaria por segmento dos animais, tem sido criticada. Outras referências e diálogos com referência a ideologias LGBT e comportamentos considerados impróprios também foram apontados por pais e críticos.
As avaliações negativas não tardaram a manar. Um pai descreveu sua experiência no cinema uma vez que frustrante, mencionando “parlanda inadequado” e “duplos sentidos eróticos” que, em sua visão, tentavam “confundir as crianças e deturpar a Vocábulo de Deus”. Outra mãe relatou que abandonou a sessão em seguida os primeiros minutos, considerando a obra uma “blasfêmia” e “distorção totalidade de valores”.
A repercussão do filme gerou uma potente ramificação entre o público. Para muitos cristãos, o teor não respeita os valores tradicionais da fé e questiona a responsabilidade das produções cinematográficas sobre o impacto de seus conteúdos nas crianças e na preservação dos valores religiosos. As plataformas digitais têm sido o espaço onde pais compartilham suas preocupações, reforçando a urgência de cautela na escolha de filmes voltados para o público infantil.