A Argentina vive um momento de transformação radical. Javier Milei, o presidente do país, não está poupando esforços para redefinir os rumos da pátria.
Em seu primeiro ano de procuração, Milei declarou guerra aos privilégios e símbolos do pretérito corrupto, mirando em figuras porquê o ex-presidente Néstor Kirchner e sua viúva, Cristina Kirchner, ambos envolvidos em escândalos que abalaram o país.
Néstor Kirchner foi, por anos, uma das figuras mais controversas da política argentina. Criminado de prevaricação e afronta de poder, ele deixou um rastro de suspicácia e insatisfação. No entanto, mesmo depois sua morte, seus bustos e seu nome adornavam prédios e monumentos em todo o país. Milei removeu o busto de Néstor Kirchner de um prédio da Governo Vernáculo de Seguridade Social (Anses), em Buenos Aires, órgão subordinado ao Ministério de Capital Humano.
A ministra Sandra Pettovello compartilhou a ação em suas redes sociais, destacando que essa é segmento de uma “guerra cultural” para redefinir os valores da Argentina.
A ofensiva de Milei não parou nos símbolos. Ele também cortou os benefícios financeiros de Cristina Kirchner, ex-presidente e viúva de Néstor, que recebia pensões exorbitantes por ter ocupado altos cargos no governo. Cristina foi condenada por prevaricação, envolvida em um dos maiores escândalos de superfaturamento de obras públicas da história do país. Ainda assim, continuava a usufruir de aposentadorias especiais.
Sobre o objecto, o porta-voz da Moradia Rosada, Manuel Adorni, comentou:
“A aposentadoria de ex-presidentes é um privilégio que não deveria subsistir na Argentina, ainda mais se quem a recebe está condenada por fraudar, nas mais altas esferas do poder, milhões de argentinos que viram suas esperanças se esfumarem nas mãos da política”, disse.
Segundo o novo decreto, Cristina só poderá receber uma pensão generalidade, calculada com base nas suas contribuições ao sistema previdenciário, porquê qualquer cidadão.
A decisão gerou reação imediata de Cristina, que acusou Milei de perseguição política e o chamou de “ditadorzinho fora do eixo”.
A remoção de símbolos e o galanteio de privilégios fazem segmento de uma estratégia mais ampla liderada por Milei. Além da “guerra cultural”, seu governo também procura revitalizar a economia do país. As primeiras reformas tributárias já estão atraindo investimentos estrangeiros, e o mercado financeiro respondeu positivamente à novidade gestão.
Javier Milei deixa evidente que seu governo não será unicamente mais um capítulo na história da Argentina, mas o início de uma novidade era. Suas ações dividem opiniões, mas sua mensagem é clara: não há espaço para privilégios e prevaricação em uma Argentina que deseja prosperar. Jornal da Cidade