O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse, na manhã desta terça-feira (15/10), que “está simples” que a Enel, empresa de distribuição de vontade que atende a Grande São Paulo, deveria “transpor do Brasil”. A fala é em decorrência dos vários apagões que atingem a região desde a última sexta-feira (11/10).
Ele defendeu, ainda, a sinceridade de um processo de suspensão da licença da empresa.
“Nos últimos tempos, tem-se discutido a possibilidade de prorrogação desse contrato, quando deveríamos estar estruturando já uma novidade licitação, uma novidade licença. Porque, sabidamente, essa empresa não tem condições de prestar o serviço. Onde ela esteve no Brasil, ela fracassou”, disse.
“Qual a vantagem que teremos prorrogando, lá na frente, um contrato da Enel? Não haverá vantagem alguma. Está simples isso. Está simples que ela é incompetente.
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Está simples que ela não se preparou para fazer investimentos. Está simples que ela não se preparou para gerir a distribuição de vontade na cidade de São Paulo. Está simples que ela tem que transpor daqui. Ela tem que transpor do Brasil”, complementou. As falas foram feitas ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, que vem sendo cândido de uma série de ataques do rival Guilherme Boulos (PSol) por justificação do apagão. Eles estavam na sede da Rota, grupo próprio da Polícia Militar, em comemoração ao natalício de instauração da unidade.
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O governador disse que a sinceridade do processo de caducidade, a suspensão do contrato, serviria para fazer a empresa emendar os erros ou, no porvir, evitar a renovação da licença atual.
“O processo de caducidade é contratual. Está lá, está na lei”, disse. “O que eu defendo é a sinceridade do processo de caducidade. Ou seja, o processo de caducidade, que é um processo de extinção do contrato, que está previsto na lei por reiterados descumprimentos contratuais, teria que ser desimpedido.
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Porque a empresa, com o processo de caducidade na cabeça, começa a trabalhar. Se ela não trabalhar, nós vamos ter a extinção do contrato e nós vamos fazer uma novidade licitação e vamos colocar uma novidade empresa”, afirmou.
Tarcísio marcou uma reunião com Nunes, prefeitos de outras cidades afetadas pela crise e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, ainda nesta terça, no Palácio dos Bandeirantes, para tratar do tema.
Ele disse que o TCU, uma vez que órgão de controle, tem poder de ação no tema, uma vez que o Ministério de Minas e Pujança e a Sucursal Vernáculo de Pujança Elétrica (Aneel) “falharam”.
Direita Online
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