O governo Lula (PT) impôs um sigilo à lista de passageiros que acompanharam o presidente em agosto em uma viagem que saiu de Santiago, no Chile, com fado a Brasília, e uma paragem de dez minutos em São Paulo. As informações são da Folha de S. Paulo.
Segundo o jornal, o motivo para a paragem na capital paulista não foi explicado pelo Palácio do Planalto. O avião presidencial costuma parar para reabastecer em viagens longas, o que não foi o caso. Ou por outra, paradas operacionais costumam levar até uma hora, e não alguns minutos, porquê aconteceu.
A suspeita é que a graduação tenha ocorrido para dar uma “carona”, de entendimento com a Folha. Na quadra, a primeira-dama, Rosangela Silva, a Janja, estava em São Paulo. Ela e o Planalto não se manifestaram sobre o matéria.
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Devido à imposição do sigilo à lista de passageiros, não é verosímil confirmar a informação de que a mudança de trajeto tenha sido motivada por alguma carona.
A viagem presidencial no dia 4 de agosto teve porquê objetivo um encontro bilateral entre Lula e Gabriel Boric. O presidente estava escoltado de uma comitiva de 14 ministros e mais assessores, e retornou ao Brasil dois dias depois.
O Terreno entrou em contato com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e com a Assessoria Peculiar da Presidência, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue descerrado para sintoma.
Natividade/Créditos: Terreno
Créditos (Imagem de revestimento): Foto: WILTON JUNIOR/Estadão / Estadão
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