O Instituto Brasílico de Planejamento e Tributação (IBPT) divulgou um estudo que analisa os efeitos da Reforma Tributária sobre as empresas do Simples Vernáculo.
O estudo, fundamentado em dados do Empresômetro, mostra que as mudanças na estrutura de impostos podem complicar a tributação e louvar a fardo fiscal para muitas dessas empresas.
Setor de serviços domina o Simples Vernáculo
Segundo o levantamento, o setor de serviços representa 62% das empresas do Simples Vernáculo, com mais de 11 milhões de negócios.
No entanto, as empresas desse setor podem suportar os maiores impactos, mormente se as promessas do governo em relação à neutralidade tributária não forem cumpridas.
O estudo destaca que 40% dessas empresas têm menos de dois anos de existência, o que aumenta a vulnerabilidade frente às mudanças tributárias.
Distribuição das empresas por setor e região
O Simples Vernáculo abriga 18 milhões de empresas, das quais 74% estão nesse regime tributário.
O Sudeste concentra a maior segmento dos negócios, com 5,1 milhões de empresas de plebeu Índice de Atividade Empresarial (IAE) e 1,9 milhões com eminente IAE.
O estudo mostra que a Reforma Tributária terá um impacto significativo na região, mormente entre as pequenas empresas.
Quadro do setor atacadista no Simples Vernáculo
O setor atacadista, com 22.309 empresas ativas, está concentrado no Sudeste, que abriga 49% das empresas desse segmento.
A maior segmento são pequenas empresas (64%), com o restante sendo microempresas.
O IBPT alerta para a verosímil perda de competitividade do setor, que pode ser agravada pela Reforma Tributária.
Perspectivas para o horizonte tributário
Carlos Pinto, diretor de Negócios do IBPT, explica que a geração do IVA no novo regime tributário pode beneficiar empresas do Lucro Real, que geram créditos fiscais.
Em contrapartida, as empresas do Simples Vernáculo, mormente no setor de serviços, podem enfrentar dificuldades para manter a competitividade e as margens de lucro.
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