Neste sábado (14), milhares de recifenses vão às ruas para a Marcha da Maconha, realizada na capital pernambucana desde 2008. Em ano eleitoral, é proveniente que o evento reúna também as candidatas e candidatos que apoiam a descriminalização da vegetal e a facilitação do uso medicinal da Cannabis.
O Brasil de Trajo Pernambuco fez um levantamento no portal DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e nas redes sociais dos candidatos para encontrar nomes que tenham a tarifa da maconha uma vez que prioridade de sua atuação. Encontramos cinco nomes, sendo quatro candidaturas do Psol e uma do partido Avante. Todos são candidatos em municípios da Região Metropolitana do Recife. Também perguntamos a eles quando a Cannabis virou sua tarifa de luta. Confira.
Elaine Cristina (Psol), candidata no Recife
Elaine Cristina, 41 anos, vereadora, trancista e facilitar administrativa.
“A maconha salvou a vida do meu rebento. Ela entra na minha vida com a luta para prometer a distinção ao meu rebento. Ele nasceu com uma malformação congênita num dos lados do cérebro, o que lhe causava em média 25 convulsões por dia. Através de outras mães, descobri a medicina da maconha para tratamento e consegui na Justiça o recta de plantio da relva para fins medicinais. Com o óleo de cannabis, Pedro tem menos de 3 convulsões por semana.”
Marcos Smoke (Avante), candidato no Recife
Marco Aurelio de Barros, 59 anos, mercante e estudante de recta.
“Eu defendo a maconha desde os meus 18 anos. As ‘mudanças’ que temos hoje são resultado da luta de muitos anos – luta minha e de outros que representam a motivo. Não é fácil ter norma e força para lutar contra uma sociedade que só enxerga a utilidade de determinadas coisas quando precisa ou depende dela. Eu vou sempre tutelar a maconha.”
Carlos Santos (Psol), candidato em Jaboatão dos Guararapes
Carlos Santos, 29 anos, psicólogo, participador e ativista pelos Direitos Humanos.
“Abracei a tarifa da maconha porque percebi, desde muito novo, que a falsa guerra às drogas é exclusivamente mais uma estratégia para matar a juventude negra e pobre. Eu luto pelo entrada à maconha medicinal no SUS em Jaboatão dos Guararapes, para que crianças com autismo e outras neurodivergências tenham entrada a um tratamento eficiente e sem os efeitos colaterais dos medicamentos tradicionais. A maconha salva vidas.”
Okki das Olinda (Psol), candidato em Olinda
Jocigenes Monteiro, 58 anos, gestor e microempreendedor.
“Notei que o proibicionismo é fundamentado no racismo e nos interesses econômicos. A ciência confirma as possibilidades da maconha no uso medicinal, industrial, substancial e religioso. Eu luto contra a desinformação e pelo entrada de todos à vegetal. O nosso conjunto ‘Segura a coisa que eu chego já’ vai completar 50 anos e, com as mudanças nos costumes da sociedade, decidimos transpor do anarquismo e colocar nossas ideias no Poder Legislativo.”
Fernando do Salve (Psol), candidato em Paulista
Fernando Macedo, 33 anos, ambientalista.
“A criminalização não tem consistência. Só faz com que pretos, pardos e pobres sejam criminalizados. Por isso defendo o entrada seguro e testemunhado à maconha, para que essa política de segurança violenta e lapso não vitimize mais jovens carentes. Também sou fundador do movimento Salve Maria Farinha, onde me formei uma vez que ativista pelo meio envolvente, com foco nas lutas ecossocialistas para combater as desigualdades, tendo a natureza uma vez que foco”.
Manadeira: BdF Pernambuco
Edição: Vinícius Sobreira
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