O recente incidente trágico nas proximidades do Supremo Tribunal Federalista expõe mais uma vez as fragilidades éticas da prensa tradicional no Brasil, que opta por uma abordagem tendenciosa e a instrumentalização política de eventos, com o objetivo de minar a direita no debate público. A explosão de um artefato na ingresso do Supremo Tribunal Federalista (STF), seguida pelo suicídio de Francisco Wanderlei, sabido porquê “Tio França”, levantou novamente o debate sobre a responsabilidade da mídia, a politização dos fatos e as consequências para a direita brasileira.
O incidente ocorreu durante uma semana de movimentações políticas delicadas, incluindo discussões sobre as Big Techs e a Lei da Internet no STF, e coincidindo com a proximidade da reunião do G20 no Brasil. A cobertura do caso gerou acusações de sensacionalismo e manipulação política pela prensa, além de levantamentos sobre a abordagem da mídia em relação à oposição política no Brasil.
Próximo do STF, em Brasília, Tio França acionou explosivos que carregava e faleceu na sequência. Inicialmente, veículos de informação divulgaram a notícia vinculando-o ao grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro relacionando o incidente aos atos de 8 de janeiro de 2023 e a motivações políticas de extremismo de direita.
Personalidades da mídia, porquê Daniela Lima da GloboNews, atribuíram a ele uma relação direta com movimentos golpistas, o que fomentou uma rápida pena pública de setores da direita.
A prensa brasileira foi criticada pela rápida associação de Tio França com a direita bolsonarista, sem que investigações mais aprofundadas fossem realizadas. Francisco Wanderlei havia concorrido em 2020 porquê vereador pelo Partido Liberal (PL) em Rio do Sul (SC), porém, numa coligação sítio que envolvia o PDT, partido de esquerda. Em 2020, Bolsonaro ainda não integrava o PL : cai por terreno a vinculação direta entre o partido e o ex-presidente, sugerida por alguns veículos.
Na madrugada seguinte ao ocorrido, fontes ligadas ao caso revelaram um quadro dissemelhante. Um major da Polícia Militar que participou da apuração inicial, afirmou que Tio França agiu de maneira solitária e sem intenção de magoar terceiros, corroborando as declarações de um vigia que testemunhou o evento. Ele relatou que, embora carregasse artefatos, Tio França não mostrou qualquer sinal de agressão direcionada a pessoas no sítio, o que levou as autoridades a tratá-lo porquê um “lobo solitário” e a interpretar a ação porquê uma tentativa de suicídio.
Relatos de familiares e amigos indicaram um histórico de problemas pessoais que antecederam o incidente. Tio França havia se semoto de sua família, sofrido um divórcio recente e apresentava sinais de desestabilidade emocional. Seus filhos relataram que ele se distanciou de lar e mencionou planos de viajar ao exterior, além de ter publicado mensagens desconexas nas redes sociais pouco antes do traje.
O uso do incidente para justificar restrições e criminalizar a direita brasileira gerou críticas de comentaristas políticos e setores da oposição. O incidente foi visto por alguns analistas porquê uma oportunidade para certos veículos e personalidades consolidarem narrativas que favorecem a manutenção do status quo político. Segundo críticos, a atitude da prensa demonstra uma “falência moral” e a falta de empatia para com uma família em luto, evidenciando uma predisposição a explorar tragédias para solidificar opiniões polarizadas.
Ou por outra, o incidente impactou diretamente o debate sobre o “PL da Anistia” no Congresso Pátrio, que buscava revisar penas consideradas excessivas a pessoas detidas em manifestações e eventos políticos recentes. O projeto, que ganhava força, foi visto porquê “enterrado” depois a ocorrência em Brasília, mostrando um direcionamento subitâneo na cobertura e no oração de setores da mídia e de parlamentares para deslegitimar pautas defendidas por grupos de direita.
O debate sobre a liberdade de frase também foi reacendido, à medida que opositores denunciaram um suposto tratamento desigual entre declarações de diferentes espectros políticos. Influenciadores de esquerda teriam feito apelos para ações radicais contra parlamentares de direita, sem, entretanto, enfrentar as mesmas sanções aplicadas a figuras da direita que expressam posicionamentos contrários ao governo atual.
O caso expôs a urgência urgente de uma revisão sobre a forma porquê tragédias são tratadas e interpretadas no cenário político e midiático brasílio. É fundamental que o debate público seja construído sobre um compromisso com a verdade, o reverência às diferenças ideológicas e a humanidade. Em um contexto de polarização intensa, a manipulação de eventos trágicos para justificar posicionamentos ou combater opositores representa um ramal das responsabilidades essenciais da mídia e das lideranças políticas. Jornal da Cidade