Nos próximos dias, segmento do Brasil terá um refrigério momentâneo da seca e do calor com a chegada de uma frente fria ao centro-sul do país. A partir deste domingo (15), as temperaturas que já estavam mais baixas no Sul, também ficarão mais amenas no Sudeste e em segmento do Meio-Oeste.
No entanto, a mudança no clima será breve e os próximos três meses devem trazer novas ondas de altíssimas temperaturas. Segundo o Boletim Agroclimatológico do Instituto Vernáculo de Meteorologia (Inmet), a primavera e o verão serão desafiadores, com chuva inferior da média para o período.
Até o meio desta semana, a volume de ar indiferente que se aproxima trará uma queda nas temperaturas, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. No Rio Grande do Sul, o domingo (15) pode registrar mínimas inferior dos 10°C. Em São Paulo, o indiferente pode chegar a 13°C entre terça (17) e quarta-feira (18).
O cenário não tem potencial de ultimar com os mais de 5 milénio focos de queimadas que se alastram pelo país. Não há previsão de chuva intensa e consistente para a região Setentrião, por exemplo. Portanto, o enfrentamento das queimadas no território amazônico segue um repto.
Segundo o Inmet, pelo menos até novembro as ondas de calor continuarão atingindo segmento considerável do território pátrio. Na Região Setentrião as chuvas devem permanecer inferior da média climatológica, com temperaturas supra da média em toda a região. O leste do Amazonas e o centro-sul do Pará podem enfrentar temperaturas ainda mais elevadas, aumentando o risco de queimadas e incêndios florestais.
Para o Nordeste, a previsão também é de pouca chuva e calorão. As condições devem atingir principalmente o interno. A umidade do solo deve permanecer baixa em grande segmento da dimensão.
A situação também é muito preocupante na região Meio-Oeste, onde a seca deve persistir além do período normal. A estiagem nessa dimensão costuma resistir até o término de setembro, mas em 2024 pode se estender para os meses seguintes. As temperaturas vão seguir altas e o risco de queimadas continuará grande.
No Sudeste, espera-se chuvas inferior da média em grande segmento da região. As temperaturas tendem a permanecer supra da média histórica, principalmente no oeste de Minas Gerais e setentrião de São Paulo.
A Região Sul é a única que apresenta uma perspectiva mais positiva, com previsão de chuvas supra da média em grande segmento da dimensão. No entanto, as temperaturas devem permanecer supra da média histórica, principalmente no Paraná, oeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul.
Força na saúde
Diante deste cenário reptador, o Ministério da Saúde anunciou o envio da Força Vernáculo do Sistema Único de Saúde (SUS) para substanciar os atendimentos nas regiões mais afetadas pela seca e pelas queimadas. A medida visa mitigar os impactos na saúde da população. A partir desta segunda-feira (16), serão realizadas visitas de equipes nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia.
O espeque da Força Vernáculo do SUS vai ser feito em três níveis: a orientação e organização da rede assistencial; o espeque a expansão da oferta de chuva a partir de pontos de hidratação; se necessário, geração de espaços otimizados dentro das próprias Unidades Básicas de Saúde ou hospitais de campanha.
As recomendações mais recentes do ministério da saúde indicam a valor de aumentar a hidratação com chuva potável, evitar exposição à fumaça, atividades ao ar livre e exposição ao sol;
A partir da reparo das principais queixas de pessoas que procuraram atendimento médico devido às queimadas, a pasta recomenda que sintomas uma vez que náuseas e vômitos sejam relatados imediatamente para as equipes de saúde.
Sinais de confusão mental, cansaço e dores de cabeça também devem ser motivo para procura imediata de atendimento. O ministério recomenda que as equipes municipais reforcem a vigilância a esses sintomas.
Edição: Rodrigo Gomes
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