Em agosto de 2019, a vegetação da Chiquitania – uma região de floresta de transição, no departamento boliviano Santa Cruz – ardia em chamas, mas a fumaça que invadiu o Brasil era culpa do presidente brasílico de vez, Jair Bolsonaro. É evidente que naquela mesma idade milhares de focos de incêndio também torravam porções da Amazônia brasileira, mas, tal qual um “Nero Tropical”, Bolsonaro levou a culpa de tudo. Tudo mesmo. Até da fumaceira dos vizinhos. Não importava se era “temporada de queimadas”, tampouco se havia uma seca. Bosonero, porquê foi chamado por muitos, pagou a conta sozinho. Mas será que foi sozinho mesmo?
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A fatura pela mordacidade do Brasil pelos próprios brasileiros, porquê estratégia política, chegou. E é subida. O Ministério das Relações Exteriores e da Lavra assinaram uma missiva conjunta em que pedem para União Europeia prolongar as sanções que o conjunto prevê para evitar a ingressão de produtos provenientes de áreas desmatadas depois de 2020.
Está previsto entrar em vigor, no final deste ano, a norma que obrigará os exportadores brasileiros a implementarem rastreabilidade e certificação de origem para seus produtos.
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Segundo o governo brasílico, a novidade legislação terá impacto sobre o dispêndio da produção e afetará de maneira ainda mais dura os pequenos produtores que não terão capacidade financeira para arcar com os custos das novas exigências.
O insólito é que a União Europeia fechou o cerco contra o Brasil com a ajuda dos brasileiros. Para transformar Bolsonaro em um pária mundial e demonizar seus apoiadores do agronegócio, o PT e seus satélites, setores da prensa e ONGs, pregaram dia e noite que a lavoura brasileira é a culpada pela devastação e que o portanto presidente estimulava a catástrofe.
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Os europeus não só acreditaram porquê aproveitaram. Enfim, os brasileiros deram a eles os argumentos que serviram desde os fins nobres de proteção da floresta aos mais mesquinhos associados ao protecionismo e à deslealdade mercantil.
Quem fez isso achava que dava para limpar tudo com a eleição de Lula e a nomeação de sua equipe iluminada, capaz de salvar a democracia, a Amazônia e o mundo. Com destaque para a ministra Marina Silva – uma carranca que Lula e o PT colocam a frente das questões ambientais para alongar as críticas e blindar o governo.
Mas deu incorrecto. Além dos europeus, também acreditaram na propaganda os americanos, canadenses, e os organismos internacionais. Todo mundo se convenceu da tese do “ponto de não retorno” e da devastação do agro. O resultado é praticamente irreversível. O dano que imagem que era para ser contra Bolsonaro e o agronegócio, atingiu em referto o país porquê um todo.
Em sua missiva à União Europeia, o Ministério da Lavra e o Itamaraty alegam que o “instrumento unilateral e punitivo que ignora as leis nacionais” deve ser diferido. Invocando a soberania brasileira, os dois ministérios petistas reproduzem ipsis litteris as críticas de Bolsonaro, quando o mundo se voltou contra ele em 2019, por pretexto da Amazônia.
O argumento de que União Europeia está impondo suas regras a outro país sem levar em consideração as leis e os esforços já existentes, porquê o roupa de que o Brasil possui extensas áreas de suplente e que a lei ambiental atual faz com que os produtores sejam responsáveis por grande secção da preservação da Amazônia não terá repercussão qualquer, pois foram os mesmos que Bolsonaro usou, e o PT e seus aliados desmontaram com o objetivo de sangrar o contendedor.
Não há fórmulas fáceis de convencer o mundo do contrário.
O dano reputacional que tinha Jair Bolsonaro porquê intuito, ricocheteou e atingiu todo o agronegócio brasílico e feriu de morte um dos principais componentes da economia pátrio.
O governo Lula vai entregar ao mundo resultados ambientais muito aquém da expectativa de quem o elegeu acreditando em sua cantilena eleitoral
A seca desde ano (tão seca porquê foi a de 2019) terá impacto negativo nos números. O ar quase sólido – devido ao excesso de sujeira proveniente dos incêndios florestais – que está estacionado sobre grande secção do país é a prévia dos números ruins que estão por vir.
Lula sabe que não vai colher porquê seu predecessor. Mas tem consciência que não vai fulgir e o resultado de sua estratégia de terreno arrasada acabou por alcançá-lo. De alguma maneira, ele ainda tentará empuxar a culpa para o legado destrutivo do genocida que passou pelo Planalto entre 2019 e 2022. Mas será que ainda cola? Talvez sim. Mas unicamente para proteger a reputação do presidente Lula e de sua ministra Marina Silva. Outrossim, o Brasil que se dane.
A conta será paga por todos nós. Informações Jornal do Povo
Direita Online
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