A resposta do Partido Liberal aos atentados a explosivo nas proximidades do STF mostra uma postura enfática contra qualquer tipo de violência, reafirmando seu compromisso com a democracia e condenando veementemente as ações de Francisco Wanderley Luiz, o “Tiu França.” As declarações do partido, tanto em contextura vernáculo quanto regional, enfatizam que os princípios do PL rejeitam atos de violência e defendem a firmeza e o reverência entre os poderes.
Essa posição é importante para deixar simples que o partido não compactua com a atitude de um ex-candidato, agindo para distanciar-se de qualquer tradução de esteio a ações extremas.
Porém, o vestuário de o caso já estar sendo explorado porquê um suposto revérbero da oposição conservadora é revelador. Sem perda de tempo, segmentos da mídia e adversários políticos de Bolsonaro estão tentando vincular o incidente à direita, com o simples intuito de desgastar o ex-presidente e os partidos alinhados a ele. O uso de um ato solitário para tentar impedir o progresso de pautas de anistia e a franqueza de um processo de impeachment contra Alexandre de Moraes é uma jogada que politiza a questão e tenta desviar a atenção dos reais questionamentos da sociedade sobre o papel do STF.
Ou por outra, é inevitável notar porquê o caso de Tiu França está sendo tratado com intensa atenção, enquanto outros episódios de violência ou prenúncio que não envolvem diretamente figuras conservadoras geralmente não recebem o mesmo foco. Esse tratamento desigual reforça a percepção de que há uma parcialidade clara, com tentativas de criminalizar um setor específico da política vernáculo em vez de conduzir uma investigação equilibrada e recto.
Essa seletividade na cobertura e na estudo do incidente só fortalece a suspeição do eleitorado conservador em relação à mídia tradicional e ao próprio sistema de justiça, que deveria estar supra das disputas políticas.
Para o PL, a postura de repúdio é necessária, mas é também uma oportunidade de se posicionar porquê patrono de uma democracia que deve contemplar todos os espectros políticos sem rotulações automáticas de culpa.
Por termo, o apelo do Partido Liberal para que o caso seja investigado com rigor reforça a urgência de transparência. Qualquer tentativa de usar o caso para justificar medidas de cerceamento da oposição ou para impedir um debate legítimo sobre o papel e a conduta de certas figuras do Judiciário deve ser vista com cautela.
A justiça deve ser um mecanismo de estabilidade e não de repressão, garantindo que todos, independentemente de posicionamento político, sejam tratados com a mesma imparcialidade e reverência.
Direita Online