O papa Francisco convidou os governantes nesta sexta-feira (13) a “dialogar” e “fazer a silêncio” na Venezuela e acrescentou que “as ditaduras são inúteis e mais cedo ou mais tarde acabam mal”, quando questionado sobre que mensagem transmitiria ao país na situação atual, depois das eleições, durante entrevista coletiva no avião que regressava de sua viagem por Ásia e Oceania.
De qualquer forma, Francisco foi cordato na sua resposta ao prometer que não acompanhou a situação nestes dias.
– A mensagem que dou aos governantes é para dialogarem e fazerem a silêncio. As ditaduras são inúteis e acabam mal, mais cedo ou mais tarde – disse.
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Aliás, reiterou seu apelo para que “as pessoas façam tudo para encontrar um caminho de silêncio na Venezuela”.
– Não posso dar uma opinião política porque não conheço os detalhes, mas sei que os bispos falaram e sua mensagem é a que conta – acrescentou.
Os bispos venezuelanos pediram em diversas ocasiões ao presidente Nicolás Maduro que mostrasse as atas eleitorais porque “ignorar a soberania popular manifestada através do voto é moralmente incabível, uma vez que se desvia gravemente da verdade e da justiça”.
Enquanto o papa estava na Ásia, o candidato da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia chegou a Espanha porquê asilado político depois de um tribunal de seu país ter emitido um mandado de prisão contra ele na sequência da divulgação de atas eleitorais que comprovariam sua vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho.
*EFE
Créditos (Imagem de capote): Reprodução
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