O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou neste domingo (13) a missão da ONU no sul do Líbano (Unifil, na {sigla} em inglês) de ser “escudos humanos” do grupo terrorista Hezbollah, em seguida cinco capacetes azuis terem sido feridos por queima israelense nos últimos três dias.
A recusa em “excretar os soldados da Unifil torna-os reféns do Hezbollah. Isto põe em risco suas vidas e as dos nossos soldados”, disse o premiê em uma mensagem de vídeo.
Em sua mensagem, dirigida diretamente ao secretário-geral da ONU, António Guterres (que não tem jurisdição sobre a Unifil uma vez que a missão depende do Juízo de Segurança), Netanyahu garantiu que Israel solicitou a retirada dos capacetes azuis em diversas ocasiões.
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– Recebemos repetidas recusas, todas destinadas a fornecer escudos humanos aos terroristas do Hezbollah – disse o premiê, teoria que também defende quando se refere à população de Gaza ou do Líbano, sempre que as Forças de Resguardo de Israel (FDI) atacam infraestruturas civis.
As forças de manutenção da silêncio estão no Líbano de combinação com a solução 1701 do Juízo de Segurança da ONU, que pôs término à guerra de 2006 entre Israel e Hezbollah.
Nos últimos dias, a Unifil informou que cinco dos seus soldados ficaram feridos em incidentes atribuídos a Israel, que invadiu o sul do Líbano há quase duas semanas para lutar com o grupo terrorista libanês.
Netanyahu disse que Israel faz “todo o provável” para evitar danos às forças de manutenção da silêncio, mas que a melhor maneira de evitar tais incidentes é removê-las do território, o que exigiria uma decisão do Juízo de Segurança.
*EFE
Créditos (Imagem de capote): Benjamin Netanyahu Foto: EFE/EPA/Maya Alleruzzo / POOL
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