A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, esteve presente na Feira Agroecológica da Ponta Setentrião, em Brasília, neste sábado (12). Na ocasião, destacou que a pasta deve atuar onde o Estado brasiliano falhou e não garantiu direitos. Ela participou da roda de conversa com o tema “Direitos Humanos: Conquistas e desafios no governo Lula”.
“O nosso ministério atua onde o Estado brasiliano falhou, onde o Estado brasiliano não garantiu direitos. É lá que o ‘direitos humanos’ atua para prometer a humanidade, e é isso que nós estamos fazendo”, diz. “Um dos debates que estamos tendo na pasta é olhar para as mulheres, os pequenos produtores e para as pessoas que estão empreendendo nas suas comunidades. Direitos Humanos também é produzir de uma maneira saudável, segura e sustentável”, destaca a ministra.
Macaé esteve presente na inauguração do Espaço Do dedo Comunitário da Feira da Ponta Setentrião. O projeto tem porquê objetivo oferecer chegada gratuito à internet para os feirantes e frequentadores do sítio. Na tenda do Espaço Do dedo, estão disponíveis quatro computadores para a população, porquê conta José Wilson, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Brasília.
“Nós estamos implantando o projeto de inclusão do dedo na Feira da Ponta Setentrião. Cá, nós queremos oferecer computadores para os feirantes, para os filhos de feirantes, para que eles possam jogar, folgar, divertir, mas que possam também ter um tirocínio na era da informatização, nessa era da Lucidez Sintético. Portanto, nós queremos fazer essa inclusão dessa população e também dos frequentadores da feira”, explica Wilson.
A ministra destacou o objetivo da pasta em cuidar das pessoas com deficiência e para as pessoas idosas. “Temos que enfrentar as redes de pedofilia e da exploração que estão submetidas crianças e adolescentes, inclusive no envolvente do dedo, e também os idosos, que sofrem golpes pela internet”, lembrou.
Também presente na inauguração, o deputado distrital Gabriel Magno (PT) lembrou da valor do debate sobre a digitalização da feira e o processo de notícia democrático. “Esse espaço é uma rede de pronunciação em resguardo da sustento saudável, do meio envolvente e do recta da cidade”, diz.
Na manhã do sábado, também foi lançada a tenda da Universidade Popular brasileira (Unipop), espaço voltado para a formação de militantes que defendem os direitos humanos, sossego mundial e democracia direta. Um dos fundadores da Feira da Ponta Setentrião José Roberto explica que a universidade não é pública, nem privada, é popular justamente com objetivo de formar novas lideranças.
Feira da Ponta Setentrião
A Feira Agroecológica da Ponta Setentrião, que ocorre todo sábado na Quadra 216 da Asa Setentrião, em Brasília (DF), oferecendo aos moradores uma variedade de produtos oriundos de assentamentos da reforma agrária e orgânicos. O evento semanal é uma iniciativa de assentados ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terreno (MST) para promover a soberania cevar, a produção agroecológica e sustentável.
José Roberto explica que o espaço surgiu da urgência dos produtores e assentados comercializarem seus produtos. “Reunimos com a comunidade e montamos essa feira para atender os produtores da região. Estamos cá atendendo quase toda a região do DF. São produtos agroecológicos, orgânico e de magnífico qualidade. Ela também é uma multi-feira, já que tem artesanato e a secção cultural. Portanto, é uma feira diferencial do DF”, diz.
:: Muito Viver: Arte, cultura e comida saudável na Feira Agroecológica de Brasília ::
Durante a visitante, a ministra dos Direitos Humanos e Cidadania enfatizou que a Feira da Ponta Setentrião é uma síntese da resistência, mas também de um debate importante que dialoga com a agenda dos Direitos Humanos.
“Uma das coisas que eu faço muito na minha cidade é frequentar e visitar as feiras mormente essas as autogestionadas, que são feiras da economia solidária que articula pessoas que estão produzindo em várias áreas, desde quem está produzindo provisões saudáveis a pessoas que estão fazendo arte fazendo coisas maravilhosas.”
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