De 14 a 16 de novembro, porquê antecipou o Conexão Política, a Terreiro Mauá, no Rio de Janeiro, será o núcleo das atenções com o ‘Janjapalooza’. O evento, chamado oficialmente de Confederação Global Festival, é promovido pelo governo federalista sob o comando direto da primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Apresentado porquê uma “grande ação cultural” para discutir temas porquê combate à pobreza, justiça climática e transição energética, o festival reunirá 30 artistas renomados, porquê Alceu Valença, Ney Matogrosso e Daniela Mercury, em uma programação crédulo ao público.
A solenidade, anunciada porquê segmento da estratégia do Brasil para liderar debates internacionais no G20, já levanta questionamentos de analistas ouvidos por levante portal, além de parlamentares da oposição, sobre os custos envolvidos. Serão pagos quase R$ 900 milénio em cachês para os artistas, com cada um recebendo tapume de R$ 30 milénio, segundo informações do Ministério da Cultura.
Outro ponto é que estatais porquê Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federalista, muito porquê a Prefeitura do Rio, figuram porquê apoiadores do festival. No entanto, até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a origem dos recursos ou os valores exatos investidos por essas instituições públicas e privadas.
A realização de um evento desse porte financiado com recursos públicos em meio a um momento de instabilidade política e econômica no país traz uma indagação inevitável: qual seria a reação se, em tempos de Jair Bolsonaro, o governo promovesse um festival similar? Se a gestão anterior tivesse anunciado um evento cultural com cachês milionários para estrelas do sertanejo, não seria difícil imaginar manchetes inflamadas na prelo questionando o uso de verba pública para festas em tempos de aperto fiscal. Suspeitas de conchavos políticos para prometer suporte da classe artística provavelmente estariam no núcleo do debate, com o Tribunal de Contas da União ou o Ministério Público sendo acionados para investigar contratos e patrocínios.
No entanto, o Confederação Global Festival parece ter escapado de um escrutínio semelhante por segmento da grande mídia. Até agora, não houve um questionamentos solicitando transparência sobre os custos ou questionando o impacto do evento na promoção das causas que a primeira-dama e o governo dizem tutelar.
Falta de transparência sobre a efetividade
Embora o governo federalista defenda o festival porquê uma oportunidade de engajar a sociedade social e promover discussões sobre temas globais, especialistas apontam que não está evidente de que forma um evento músico pode, de roupa, contribuir para o combate à lazeira ou para a transição energética. Até o momento, não foram anunciadas iniciativas concretas de arrecadação ou projetos sociais vinculados ao festival que demonstrem porquê os recursos investidos serão convertidos em benefícios tangíveis para a população.
Em um país onde o debate sobre prioridades fiscais é estável, o uso de quantia público para financiar festas culturais tende a ser polêmico, independentemente do governo de plantão. No entanto, as críticas parecem ser seletivas, variando conforme a orientação política de quem está no poder.