Tradicionais no Carnaval de Pernambuco, a Troça Carnavalesca Mista Pitombeira dos Quatro Cantos e o Clube Carnavalesco Elefante de Olinda se encontram hoje, às 18h, no Recife Idoso, para festejar o Dia Vernáculo do Frevo.
O encontro apoteótico das duas agremiações será em frente ao Paço do Frevo, museu que funciona na superfície histórica do Recife e que retém a história do ritmo genuinamente pernambucano. A sarau também conta com a participação do conjunto lírico Cordas e Retalho, escoltado pela Orquestra do Maestro Edson Rodrigues.
Considerados rivais no pretérito, Pitombeira e Elefante vão desfilar pela primeira vez juntos. Eles iniciarão o cortejo na avenida Rio Branco. Depois, seguirão cada um por ruas distintas. Elefante segue pela rua do Bom Jesus. Já Pitombeira, seguirá pela rua da Guia. Ao término, os dois se encontram em frente ao Paço do Frevo.
Patrimônio
Com suas raízes em Pernambuco, o ritmo se desenvolveu no século XIX a partir da fusão de elementos da marcha, maxixe e movimentos da capoeira. Nasceu de uma disputa que envolvia bandas militares e negros recém-alforriados, resultando em uma revelação artística única.
Hoje, o frevo se desdobra em três modalidades principais: frevo de rua, frevo de conjunto e frevo-canção, incorporando influências de vários gêneros musicais.
Reafirmando sua influência para a cultura brasileira e mundial, a revelação popular foi reconhecida em 2012 porquê Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Ensino, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O Paço do Frevo, palco da celebração neste sábado(14), se destaca porquê o principal referência na preservação do Frevo. Desde 2014, o lugar se dedica à divulgação, pesquisa, lazer e formação nas áreas da dança e música, no sentido de perpetuar a presença da revelação o ano inteiro.
Edição: Nicolau Soares
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