O Ministério do Esporte, assim uma vez que o COB, manifestou-se sobre a questão da representação do skate no Brasil. Posteriormente ser consultado, o órgão emitiu um parecer jurídico confirmando a autonomia e legitimidade da Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSK) em gerir o esporte no país.
Conforme a pilar mostrou, há uma disputa da CBSK com a Confederação Brasileira de Hóquei e Patins (CBHP) pela gestão do esporte no país. A razão é que quando o skate se tornou olímpico, o esporte ficou sob o guarda-chuva de uma entidade internacional. A escolhida foi a World Skate (WS), que cuida de esportes sobre rodas.
A WS, entretanto, entende que exclusivamente uma entidade por país pode ser filiada a ela e deu ordem para que CBSK e CBHP chegassem a um consenso. Caso contrário, o COB teria que se manifestar.
O caso chegou à arbitragem, na Golpe Arbitral do Esporte, na Suíça. A CBSK foi desfiliada da WS, mas, por meio de uma liminar, continua gerindo o esporte. Já houve uma audiência e a decisão final deve transpor em breve.
Há na mesa uma sugestão para que cada entidade mantenha a gestão do esporte, mas que seja criada uma terceira entidade para simbolizar o Brasil perante a WS. Segundo o documento, assinado pelo ministro André Fufuca, que também preside o Juízo Vernáculo do Esporte, essa é a proposta ideal.
“Confirmo que a solução de uma terceira entidade, voltada exclusivamente à representatividade internacional perante a WS, atende à organização do desporto no Brasil, permanecendo cada uma delas gozando de ampla autonomia em território vernáculo”, diz trecho do parecer.
Receba o teor da pilar no seu WhatsApp e assine a newsletter de e-mail